Rio - Os recentes e polêmicos episódios envolvendo Sassá indicam que o futuro do atacante não será no Botafogo. Afastado por indisciplina, ele tem treinado à parte desde quarta-feira e aguarda uma posição oficial da diretoria alvinegra. Com contrato até dezembro, Sassá, desde o início do ano, está na mira de Lokomotiv Moscou (RUS) e Cruzeiro.
Os valores, porém, não agradaram ao presidente Carlos Eduardo Pereira. Mesmo ciente do risco de perder a promessa, de graça, no fim do ano — a partir de julho, Sassá já pode assinar um pré-contrato com qualquer interessado —, o dirigente não se mostrou interessado em envolvê-lo em uma possível troca com Neilton, que, fora dos planos do São Paulo, pode voltar para Belo Horizonte.
A arrastada negociação com Sassá é mais um indício de que a permanência em General Severiano é remota. A pedida de R$ 300 mil de salário e R$ 5 milhões de luva trava qualquer tentativa de avanço no acerto. As cifras levadas à mesa de negociação irritaram o mandatário alvinegro, responsável direto pela reintegração de Sassá após o primeiro afastamento de um mês, em janeiro.
Com problemas pessoais, o atacante teve o apoio do grupo e da comissão técnica. Aos poucos, o atacante voltou a mostrar seu valor. Com sete gols, se tornou o artilheiro da equipe em 2017, pedindo passagem como titular.
Foi quando Sassá derrapou novamente. Atrasos, não cumprimento do cronograma de atividades no clube, aparições em noitadas... De volta a estaca zero, o Botafogo tenta encontrar uma solução para o 'problema'.