Rio -Os torcedores que acompanharam a partida entre Botafogo e Avaí, na última segunda-feira, pelo Campeonato Brasileiro, puderam acompanhar um momento muito especial. A filha do atacante Roger, Giulia, teve mais um dia inesquecível proporcionado pelo futebol. A história da menina de 11 anos, deficiente visual de nascença, emocionou o Brasil e ganhou mais um capítulo. Após entrar ao lado do pai no gramado, antes do apito inicial, a pequena teve seu nome gritado pelos botafoguenses: 'olê, olê, olê, olá! Giulia, Giulia!".
"A atitude da nossa torcida marcou a minha família, marcou a minha vida. A atitude do povo brasileiro também nesta semana, eu quero agradecer a todos por todas as mensagens, todas as torcidas. Ela realmente se sentiu amada, se sentiu uma querida, muito especial. Eu estou muito grato a Deus por tudo que passamos nesta semana. Gostaria de ter coroado com vitória, com gols, essa festa linda do nosso torcedor. Mas isso é o futebol. Ele é bacana porque prega essas coisas. É importante que a gente saiba perder e reconhecer que o Avaí fez um grande jogo, mas no meu caso foi uma noite inesquecível. Nunca mais essa imagem, aquele canto, a minha filha chorando dentro do estádio. Isso marcou a minha história, com certeza", disse Roger ao programa 'Bem, Amigos!', do canal 'Sportv'.
Giulia teve sua história contada em uma matéria do programa 'Globo Esporte', na última semana. A reportagem, que tinha como objetivo proporcionar a pequena um contato mais próximo com a profissão do pai, comoveu o país e fez com que a menina recebesse o carinho de torcedores de diversos clubes brasileiros.
O resultado não foi o esperado por Giulia e, além de não ter sido presenteada com um gol do pai, o Botafogo acabou derrotado, por 2 a 0, pela equipe catarinense.