Rio - O ex-goleiro Max, que teve longa passagem pelo Botafogo, teve sua morte cerebral confirmada pelo clube nesta quarta-feira, aos 42 anos. Internado no Hospital da Lagoa desde o mês passado, o ex-jogador passou por testes neurológicos que constataram a ausência de atividade no cérebro.
A informação foi confirmada ao Botafogo pelo neurocirurgião Haroldo Chagas. O clube ainda informou que respeitará um minuto de silêncio como homenagem ao ex-jogador antes da partida contra o Atlético-MG, nesta quarta, pela Copa do Brasil.
Ainda não há informações sobre o que causou a morte cerebral do ex-goleiro. Segundo a esposa, o diagnóstico do jogador ainda não estava fechado, mas os médicos haviam detectado algum tipo de doença autoimune, que dificultava o tratamento. Em junho, o ex-goleiro sofreu uma tentativa de assalto em Duque de Caxias e, após isso, foi internado com dores na cabeça.
"Eles (médicos) acham muito pouco provável ser relacionado com o acidente. Pela evolução do quadro dele, você vê que não é pela batida. O Max estava bonzinho. Do jeito que você o vê na televisão, estava. Sadio, alegre... Ele dormiu e, de repente, acordou com as dores de cabeça e confuso", disse Marilda Luzia, esposa do ex-jogador, ao UOL.
Depois de passar por Portuguesa-RJ, América, Bangu e Friburguense, Max viveu o melhor momento de sua carreira no Botafogo, onde esteve por cinco anos, entre 2003 e 2007. Campeão do Carioca de 2006, foi descrito pelo Alvinegro como um "ótimo profissional e um exemplo como homem", em nota oficial.