Rio - A tentativa de diálogo entre as diretorias de Botafogo e Flamengo teve mais um capítulo, e com o mesmo desfecho: impasse. Ao fim de reunião na sede da Federação de Futebol do Rio, o presidente Carlos Eduardo Pereira se queixou do único ponto de venda à disposição da torcida alvinegra (General Severiano) e o valor dos ingressos cobrado pelo Flamengo: R$ 150, no Setor Sul.
"Apesar da boa vontade do Botafogo no último jogo para se desfazer das tensões, infelizmente nosso adversário prefere uma escalada de tensões. O fato de criar dificuldades para o torcedor do Botafogo demonstra um pensamento pequeno, limitado e tacanho, que nada tem a ver com o futebol profissional", criticou Carlos Eduardo.
"Do jeito que as coisas estão sendo feitas, não conseguiremos vender mais de 600 ingressos por dia. Assim, não passaríamos dos 1.800 torcedores para uma carga de 6 mil. Não cumpriram o que foi prometido na reunião anterior", completou o presidente alvinegro.
Antes da primeira partida da semifinal da Copa do Brasil, que foi realizada no Nilton Santos, o Flamengo decidiu comprar os 10% que seus torcedores tinham de direito. Isso fez com que a venda dos ingressos ficasse sob responsabilidade do próprio Rubro-Negro.
O Botafogo também tinha essa mesma opção. No entanto, a diretoria alvinegra achou o preço cobrado pelo Flamengo muito caro. O clube tentou reduzir o valor até o último momento, perdendo assim a oportunidade de comprar os 10% destinados aos seus torcedores.