Após o fracasso no Carioca, técnico Zé Ricardo promete um Botafogo diferente hoje à noite contra o Juventude - VITOR SILVA/SSPRESS/BOTAFOGO
Após o fracasso no Carioca, técnico Zé Ricardo promete um Botafogo diferente hoje à noite contra o JuventudeVITOR SILVA/SSPRESS/BOTAFOGO
Por LUCIANO PAIVA

Quase 19 anos após o Juventude faturar a Copa do Brasil sobre o Botafogo, diante de mais de 113 mil pessoas no Maracanã — recorde até hoje da competição —, o verde e o branco dos gaúchos ainda causam arrepios nos alvinegros. O algoz de 1999 reencontra o Fogão hoje, às 21h30, no Estádio Nilton Santos, partida de ida da terceira fase do torneio. O compromisso da volta será dia 11, em Caxias do Sul.

O ex-apoiador Rodrigo Bekcham, destaque do time que contava com o tetracampeão Bebeto e o experiente Válber, não entende como o Glorioso parou na 'retranca' do Juventude, que segurou o 0 a 0 no Rio depois de vencer por 2 a 1, no Alfredo Jaconi. Esse jogo teve dois gols alvinegros erradamente anulados pelo ex-árbitro Márcio Rezende de Freitas.

"A história seria outra. É uma ferida que nunca cicatrizará. Fiz os dois gols anulados e sabíamos que poderíamos vencer no Rio. Infelizmente, não aconteceu", relembrou Rodrigo, com tristeza na fala, muito por não ter começado entre os titulares no Maraca. "O Gilson Nunes (técnico) nunca me disse o motivo de eu não ter começado o jogo", completou.

A dor é compartilhada por Sérgio Manoel, camisa 11 do time na conquista do Brasileirão de 1995. Para ele, a excelente campanha da equipe, que eliminou São Paulo, Athletico-PR e Palmeiras — campeão da Libertadores de 1999 — merecia uma melhor sorte.

"Um dos dias mais tristes da minha vida. Mas houve méritos do Juventude. Até hoje me recordo do Maraca preto e branco", comentou o 'Formiguinha', que mora nos Estados Unidos.

Símbolo da raça daquele grupo, o ex-zagueiro Sandro diz que sua expulsão no Sul contribuiu para a perda do título: "Se estivesse em campo, nem que pegasse a bola com a mão e saísse correndo igual a futebol americano. Não éramos o melhor time, mas crescemos nas fases finais. O Juventude foi para o Rio determinado a não perder".

Hoje, após dez dias sem jogar, o Botafogo volta a campo para escrever nova história.

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