
Estacionado na 13ª colocação do Campeonato Brasileiro, com 33 pontos, o Botafogo faz os ajustes finais para um dos compromissos mais importantes na luta contra o rebaixamento. Amanhã, às 21h30, no Nilton Santos, o time terá pela frente o Cruzeiro, primeiro clube dentro do Z-4 — com 29 pontos, quatro a menos do que os comandados do técnico Alberto Valentim.
Ainda atordoado pela derrota sofrida para o Grêmio na rodada passada (3 a 0, em Porto Alegre), o Alvinegro se apega ao excelente retrospecto (76%) como mandante quando enfrenta adversários diretos da parte inferior da classificação.
Dos dez últimos colocados, o Botafogo mediu forças contra sete no Niltão. Com bom aproveitamento, somou 16 de 21 pontos possíveis, tropeçando apenas duas vezes: empate sem gols diante da Chapecoense, pela 16ª rodada, e derrota para o Fluminense por 1 a 0, pela 23ª.
Os triunfos sobre Fortaleza (1 a 0), Vasco (1 a 0), Atlético-MG (2 a 1), Goiás (3 a 1) e CSA (2 a 1) foram fundamentais para o Botafogo ter uma pequena, porém, importante margem de segurança até este momento. Segundo o matemático Tristão García, o risco de queda é de apenas 6%.
Faltando dez partidas para o fim do Brasileirão, o Botafogo ainda receberá no Nilton Santos dois clubes ameaçados: o já virtualmente rebaixado Avaí (dia 11 de novembro, pela 32ª rodada) e o Ceará (dia 8 de dezembro, na rodada final).
O que mais preocupa a galera alvinegra, no entanto, além das péssimas apresentações, é o baixíssimo poder de fogo da equipe. Foram somente 25 gols marcados em 28 compromissos até o momento. O ataque só balançou as redes mais vezes do que todos os atuais clubes dentro da zona de rebaixamento.