Os moldes da transação apresentados pelo Kashiwa Reysol não são os favoritos da diretoria do Botafogo, que prefere uma negociação envolvendo Pedro Raul de forma definitiva. Um dos motivos é que, caso o atacante seja emprestado até dezembro, quando acaba o compromisso com a equipe carioca, a cúpula alvinegra teria que exercer a preferência, prevista em contrato, de estender o vínculo do atleta por mais três temporadas e correr o risco de ele não ser comprado pelo time japonês ao término do empréstimo.
O Botafogo tem pressa para resolver a situação envolvendo a cláusula prevista em contrato que obriga o Alvinegro a desembolsar 1,5 milhões de euros, caso Pedro Raul disputasse 60% dos jogos na temporada como titular, e o atacante bateu a meta. Mas, mesmo que o jogador seja vendido, o time terá que desembolsar essa quantia, o que foi estabelecido quando o atleta chegou ao clube, em negociação intermediada pelo antigo Conselho de Futebol com o ex-agente do atacante, André Cury.
Como o Vitória de Guimarães, de Portugal, é dono de 30% dos direitos econômicos de Pedro Raul, o clube português terá direito a uma parte do valor total da negociação, caso Botafogo consiga se desfazer do atacante de 24 anos de forma definitiva.
Pedro Raul chegou ao Botafogo no início de 2020, disputou 39 partidas e fez 12 gols, sendo o artilheiro do time na temporada até o momento. Com 24 anos, o atacante também acumula passagens pelo Aimoré, Cruzeiro-RS, Vitória de Guimarães, de Portugal, e Atlético-GO.