Gatito Fernández Vitor Silva/Botafogo

Rio - Há 14 meses sem atuar pelo Botafogo, o goleiro paraguaio Gatito Fernández quase teve sua carreira interrompida. Foi o que revelou o atleta à "Rádio Uno", do Paraguai, ao contar a dificuldade na recuperação após uma lesão no joelho.
O arqueiro criticou os médicos anteriores do Botafogo e revelou erros na condução no seu processo de reabilitação para voltar aos gramados.
"Estava com edema ósseo no joelho direito e o clube, com meu médico particular, tratou de não chegar à cirurgia. Perdi muito por esse motivo, mas quando melhorou uns 90% e voltei a treinar, o edema voltou a aparecer e se decidiu pela cirurgia", disse Gatito.
"A situação dentro do meu clube estava muito mal conduzida. Os médicos do Botafogo quiseram me fazer uma cirurgia que nunca havia sido feita em nenhum atleta. Se eu aceitasse, teria acabado minha carreira. Hoje esses médicos já não estão no clube graças a Deus. Era a segunda lesão que conduziam mal comigo. Perdi confiança com o corpo médico porque a cada dia me dizia coisas diferentes, me deixavam confusos e por isso escolhi Carlos Frutos como meu médico particular. Ele sugeriu a cirurgia quando o edema voltou, salvou minha carreira. Podia ter operado antes, mas hoje é fácil dizer isso", explicou.
Gatito Fernández já treina normalmente há um mês, está apto a voltar aos gramados vestindo a camisa do Botafogo e pode ser cara nova na lista de relacionados para a última rodada da Série B, contra o Guarani, no jogo com caráter festivo, já que o Alvinegro conquistou o título da competição de forma antecipada.