Palmeiras: Luiz Adriano Daniel Castelo Branco
Segundo o LANCE! apurou, Barros procurou o Botafogo após o clube alvinegro sinalizar interesse no ex-camisa 10 palmeirense. As partes conversaram, mas o Glorioso só topava fechar negócio se o Verdão arcasse com 70% do salário, mantendo assim os custos dentro do teto estabelecido.
O Palmeiras não topou. Por orientação da presidente Leila Pereira, o mínimo para o negócio prosperar é o Verdão pagar pelo menos metade dos vencimentos.
Apesar da folha salarial botafoguense ter um aumento considerável para esta temporada em relação ao ano passado, por conta do retorno à Série A, o clube ainda não vai pagar salários astronômicos para os jogadores.
Além disso, mesmo sinalizando interesse ao avaliar opções no mercado para reforçar seu elenco, o Botafogo não acredita que Luiz Adriano teria interesse em defender o clube. Por meio de seu estafe, a primeira resposta foi a de que seu objetivo ainda serie pelo menos jogar o Mundial de Clubes pelo Verdão.
Essa hipótese soa quase como surreal. O próprio técnico Abel Ferreira não conta mais com o atacante, que não se reapresentou com o grupo e deve voltar a treinar, em horários diferentes dos companheiros, no próximo dia 19. Era o prazo para que seus representantes encontrassem um destino a ele.
No fim de 2021, o atacante chegou a ser sondado por clubes como Internacional, Grêmio e Fluminense, mas Leila queria adotar a política do Palmeiras não bancar parte do salário de atletas emprestados.
Como viu que não funcionaria para se livrar de peças não mais úteis no elenco, a diretoria voltou atrás e, por exemplo, topou ceder o meia Lucas Lima, outro 'dispensado' do grupo, ao Fortaleza por mais um ano bancando mais que 50% de seus vencimentos.
Desde que anunciou o afastamento de Luiz Adriano, além da negociação com o Botafogo, o Palmeiras viu só uma sondagem pelo jogador, do Cerro Porteño, do Paraguai, que também desistiu por conta de seu alto salário.
Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor.