Luís CastroVitor Silva / Botafogo

Rio - A vitória de 3 a 0 sobre o Ceilândia com a presença dos torcedores do Botafogo foi a primeira de Luís Castro no Nilton Santos. O Glorioso já entrou em campo de bem com os alvinegros após a vitória sobre o Flamengo. Apesar da sequência positiva, o treinador pregou cautela em relação a avaliação do atual momento da equipe.
"Tenho consciência dos perigos da época. Nunca vão me ver eufórico ou oprimido. Sei bem o que me espera. Vai ser um trabalho difícil. Muitas vezes vai agradar ou não. Vamos andar entre paredes mais largas, mas prefiro andar em parede mais estreitas. Falta mais tempo juntos, não tivemos, mas confio na inteligência dos jogadores. As pessoas falam muito de intensidade. Mas acho que intensidade mental cansa mais e perturba mais os adversários. Às vezes as melhores equipes do mundo não precisam correr muito para jogar bem", disse.
Com uma boa vantagem no primeiro jogo pela Copa do Brasil, o Botafogo entrou em campo com uma equipe alternativa e voltou a vencer. Castro analisou as atuações de Matheus Nascimento e Patrick de Paula, autores dos gols da equipe carioca na classificação para as oitavas de final.
"Avaliar os jogadores como uma equipe e outra não é correta da minha parte. Sim, o Patrick, fez o que tem fazer e deve fazer todos os jogos. Acho interessante como ficam: "Jogou bem". Mas eles foram contratados para jogar bem. O Matheus jogou, é obrigação dele jogar bem. Quando estão mal que é um problema para a minha administração e para a torcida", disse.