Por fabio.klotz

Rio - O início ruim no Brasileiro, com duas derrotas e dois empates, custou o emprego de Jorginho. Demitido do Flamengo há quatro dias, o técnico falou, nesta segunda-feira, sobre o período à frente do Rubro-Negro, a frustração com a falta de reforços de peso e os problemas no dia a dia do clube.

Jorginho ficou no Fla menos de três mesesAndré Luiz Mello / Agência O Dia

"Foi passada para mim toda esta situação financeira, o momento do Flamengo. Poderíamos receber reforços de peso. Dos que chegaram diretamente por mim, apenas Moreno e Roger Carvalho. Os outros foram observações feitas pela diretoria e aprovadas por mim (Paulinho, Diego Silva, Val e Bruninho). Foi me passado que eles fariam todos os esforços por alguns nomes que eu havia sugerido. Não vou citar, mas eram jogadores com passagens por time grande. Conversei sobre isso com o Wallim (vice de futebol) no momento em que estavam decidindo minha saída e disse que não era a proposta que me foi passada", disse Jorginho.

De acordo com Jorginho, um dos problemas encontrados no dia a dia foi o vazamento de notícias e a instabilidade do clube.
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"O Flamengo é o tempo todo um turbilhão. Nada do que a gente conversa internamente fica sem vazar para a imprensa. Em todo lugar tem um X-9. Esse é o Flamengo, e a gente tem de conviver com isso, aparando as arestas e tentando resolver os problemas", analisou.
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