Entevista com Anderson França Varejão (Colatina, 28 de setembro de 1982), mais conhecido por Varejão (Brasil) ou Andy (Estados Unidos), é um jogador brasileiro de basquetebol profissional. Com 2,11 metros de altura, ele pode jogar como pivô e ala-pivô. Atualmente defende as cores do Flamengo no NBB. RJ, 16 de fevereiro. - Marcio Mercante / Agencia O Dia
Entevista com Anderson França Varejão (Colatina, 28 de setembro de 1982), mais conhecido por Varejão (Brasil) ou Andy (Estados Unidos), é um jogador brasileiro de basquetebol profissional. Com 2,11 metros de altura, ele pode jogar como pivô e ala-pivô. Atualmente defende as cores do Flamengo no NBB. RJ, 16 de fevereiro.Marcio Mercante / Agencia O Dia
Por Vitor Machado

Rio - Um amor que não se mede e que o capixaba Anderson Varejão, do alto dos seus 2,11 metros de altura, com seu par de tênis número 50, tenta traduzir. O Flamengo encontrou, no calor da torcida de Cariacica, a sensação de pertencimento que dificilmente experimenta longe do Maracanã. Na final da Taça Guanabara, contra o Boavista, às 17h, mais uma vez o grito que vem das arquibancadas servirá de combustível ao Rubro-Negro. O estádio Kleber Andrade, geralmente lotado, deixa o time à vontade, como se em casa estivesse.

Em 2016, o Flamengo adotou Cariacica como lar, já que o Maracanã estava fechado por causa das Olimpíadas. Foram sete vitórias e uma derrota, em oito partidas disputadas, com média de 15.729 pessoas presentes por jogo o estádio tem capacidade para pouco mais de 21 mil. 

"Capixaba adora futebol e a proximidade com o Rio faz com que haja uma enorme legião de torcedores rubro-negros. Acho que é o carinho do capixaba, a paixão, que existe em qualquer lugar onde haja torcida do Flamengo, ou seja, pelo Brasil todo. Que o Flamengo jogue mais vezes no estado. Dá sorte e vai sempre ser muito bem recebido", afirmou Varejão, que, nascido em Colatina, interior do Espírito Santo, em 28 de setembro de 1982, forjou sua paixão pelo Rubro-Negro à base títulos.

"Minha família é de rubro-negros e nasci naquela década de ouro, com Zico, Júnior, Adílio, Leandro e tantos outros, aquele time que conquistou tudo, que foi campeão mundial. Era difícil não se encantar e não torcer, não vestir o manto."

Na TV ou pelo rádio, Varejão alimentava a adoração pela time da Gávea na casa do seu Benerval, pai de Nélio, amigo de infância do jogador. Lá, respirava-se Flamengo. Na escola, em São João de Petrópolis, distrito do município capixaba de Santa Teresa, onde passou a infância, quase todas das crianças torciam para algum dos clubes cariocas. Não é difícil imaginar qual deles fazia a cabeça da maioria da garotada.

"O Flamengo, sem dúvidas. Mas era bacana a rivalidade, a gente tratava em tom de brincadeira, provocação sadia, era motivo para unir a turma e não de gerar violência", relembrou o atleta.

Fã de Zico, Júnior e Romário, Varejão guarda com carinho na lembrança o gol do tri carioca do Pet sobre o Vasco, em 2001. Para hoje, ele arrisca o placar de 2 a 0 a favor do Flamengo, embora ressalte que, quando a bola rola, qualquer favoritismo se esvai. Já em sintonia com jogadores como Diego, Everton Ribeiro, Vinicius Junior, Lucas Paquetá e Julio Cesar, que marcaram presença na sua estreia pelo clube, o pivô só pensa em colecionar títulos na quadra e na arquibancada.

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