Réver beija o filho, Réver Junior, em coletiva no Ninho do Urubu - Marcio Mercante / Agencia O Dia
Réver beija o filho, Réver Junior, em coletiva no Ninho do UrubuMarcio Mercante / Agencia O Dia
Por Vitor Machado

Rio - Réver trocou, a firmeza de xerife que exibe em campo pela ternura. Ao lado do filho Réver Júnior, de 4 anos, transpirava carinho, durante a coletiva, no Ninho do Urubu, enquanto curtia o dia seguinte a mais uma conquista na carreira. O capitão, no entanto, não perde a concentração e admite a inquietação por causa da estreia pela Libertadores, dia 28, contra o River Plate, no Nilton Santos.

"É difícil controlar essa ansiedade. Isso pode até nos atrapalhar. Ontem (domingo), fizemos um primeiro tempo ansioso, tentando resolver de qualquer maneira. Não pode ser assim. Temos que tomar cuidado com isso. A estreia vai ser contra uma equipe que entra também como favorita", afirmou Réver.

"Isso pode colocar por água abaixo uma estreia em casa, e a gente não ter um resultado positivo. Temos que controlar (a ansiedade) da melhor maneira para estrear bem. Uma pena que será sem o torcedor, mas tenho certeza que eles vão estar acompanhando e passando energia boa para conseguirmos a vitória", completou o defensor.

Entre abraços e beijos no filho, que ao pé do ouvido lembrava ao pai a hora do jantar, Réver classificou como dificílima a chave do Flamengo o Rubro-Negro está no Grupo 4 da Libertadores ao lado de River, Emelec e mais um clube ainda a ser definido. O zagueiro ressalta os erros de 2017, quando o time caiu na primeira fase, para que, desta vez, a história seja diferente:

"Ano passado pecamos muito fora de casa, não somamos pontos em partidas controladas, jogando bem. Em casa, fizemos o nosso dever, mas, fora, deixamos escapar. Temos que ter essa precaução para seguir na Libertadores."

A DOCE ROTINA DE TER A TAÇA GUANABARA EM CASA
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Os olhos de Réver Júnior, 4 anos, ao lado do pai, durante a entrevista coletiva de ontem, no Ninho do Urubu, brilhavam como o troféu da Taça Guanabara. O prêmio conquistado pelo Flamengo passou a noite de domingo para segunda-feira na casa do capitão, a exemplo do que acontecera depois do título Carioca do ano passado. O menino e a irmã Alícia estão ficando mal acostumados.
"No ano passado, eles aproveitaram bastante a noite com troféu. Ontem (domingo) de novo. Antes de avisá-los, já estavam pedindo: 'mamãe, papai vai trazer novamente troféu para casa?' Cheguei com eles dormindo, mas hoje (ontem) antes da escola, eles depararam com a taça", afirmou Réver, que sonha com glórias maiores: "É tudo que eu mais quero: conquistar títulos de expressão maior com a camisa do Flamengo. E sobre o troféu, ele (Réver Júnior) viu no carro e perguntou aonde eu o estava levando. Tive que explicar que não é só do papai."
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