Felipe Vizeu teve uma atuação apagada no clássico na Arena Pantanal - Gilvan de Souza / Flamengo
Felipe Vizeu teve uma atuação apagada no clássico na Arena PantanalGilvan de Souza / Flamengo
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Cuiabá - Recheado de reservas, o Flamengo escreveu um capítulo para ser esquecido na história do Fla-Flu. Se faltaram ritmo e entrosamento na goleada de 4 a 0 no clássico, o técnico Paulo César Carpegiani, embora decepcionado com a exibição na Arena Pantanal, olha para frente e prevê um comportamento diferente na esperada estreia na Copa Libertadores, contra o River Plate, quarta-feira, às 21h45, no Engenhão.

"Não posso colocar esses meninos como derrotados. O Fluminense teve mérito para ganhar o clássico. O próximo jogo será outra situação, nem por isso deixo de estar confiante. Em qualquer circunstância um gol muito cedo prejudica e muito", avaliou Carpegiani.

Com sete revelações em campo, o comandante rubro-negro fez questão de desviar o foco sobre o desempenho da garotada e assumiu a responsabilidade pela derrota, que será uma lição a ser absorvida profundamente por todos.

"Cada um tem que sentir na carne o que ocorreu. Você tem que saber enfrentar o problema. Não há muito o que falar sobre a conversa que tivemos. Tem que lamber a própria ferida e levantar a cabeça. É assim que amadurece na carreira", disse o treinador.

Em busca de ritmo, Diego Alves foi um dos poucos titulares em ação, em seu segundo jogo no ano. Voz da experiência entre a garotada, o goleiro admitiu que a equipe sentiu o golpe ao sofrer dois gols em 17 minutos, e se desorganizou.

"Foi um dia infeliz. O gol no primeiro minuto, que nunca acontece, gerou nervosismo. O Fluminense fez ótima partida e aproveitou bem os espaços. Com garotos ou não, é a imagem do Flamengo. Que sirva de aprendizagem para a garotada", disse Diego.

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