Rio - Muito pressionado no cargo, o técnico do Flamengo, Mauricio Barbieri, tem vários problemas para o jogo de quarta contra o Internacional, às 21h45, em Porto Alegre. A derrota de 1 a 0 para o Ceará, domingo, no Maracanã, lançou gasolina na fogueira rubro-negra, que já ardia com a eliminação para o Cruzeiro nas oitavas de final da Copa Libertadores da América.
Sem poder contar com Lucas Paquetá e Cuéllar, convocados pelas seleções de Brasil e Colômbia para amistosos, Barbieri também perdeu Diego, que levou o terceiro cartão amarelo contra o Ceará. E ainda pode ficar sem o zagueiro Réver, emprestado pelo time gaúcho. Para que seja escalado no Beira-Rio, o clube carioca teria que desembolsar R$ 1 milhão, valor previsto em contrato.
Em terceiro lugar no Campeonato Brasileiro, a cinco pontos do líder São Paulo e a dois do Internacional, segundo colocado na tabela, os jogadores rubro-negros sabem que uma derrota deixaria o time em situação muito complicada na briga pelo título, que não vem desde 2009. Além disso, a chance de que caia para a quinta colocação na classificação é muito grande, porque Grêmio e Palmeiras estão somente um ponto atrás.
Vaiado pela torcida no jogo de domingo, Paquetá, de 21 anos, é curiosamente um dos jogadores mais queridos do atual elenco e uma das maiores promessas do clube nos últimos anos. E, claro, chama a atenção do mercado europeu, principalmente depois de convocado por Tite para a seleção brasileira.
De acordo com o canal de televisão francês 'TF1', ele está na mira do Paris Saint-Germain e pode ser uma das investidas do clube de Neymar na janela de transferências, em janeiro de 2019. Paquetá tem vínculo com o Flamengo até dezembro de 2020 e multa rescisória de 50 milhões de euros (R$ 240 milhões), valor acima daquele pelo qual Vinicius Júnior foi negociado com o Real Madrid. E o PSG não seria o único interessado.
Outros gigantes europeus vêm acompanhando de perto os passos de Paquetá. Entre eles, Barcelona, Manchester City, Chelsea e Milan.