Por O Dia

A cinco dias do retorno aos gramados, o time do Flamengo é quase o mesmo de antes da pausa para a Copa América. A única novidade é o lateral-direito Rafinha, que está regularizado e deve enfrentar o Athletico-PR, quarta, pela Copa do Brasil. O técnico Jorge Jesus já fez sua lista de reforços e a torcida aguarda ansiosamente os nomes de peso, mas a diretoria não tem pressa para concluir as negociações.

"Gelo no sangue" é o lema do vice-presidente de futebol, Marcos Braz, responsável por conduzir a maioria das tratativas. Essa frieza está sendo necessária. A negociação para trazer Rafinha, por exemplo, se arrastou desde o fim do ano passado até junho. Filipe Luís, sonho de consumo para a lateral esquerda, pediu um tempo para definir seu futuro, que só será anunciado após o término da Copa América.

A pedido de Jorge Jesus, o Rubro-Negro quer mais quatro reforços nesta janela de transferências: um lateral-esquerdo, um zagueiro, um segundo volante e um centroavante, todos com status de titular.

A bola da vez é o meia Gerson, da Roma, que pode jogar mais recuado. Uma proposta já chegou às mãos do clube italiano, mas os valores não agradaram, e o Flamengo estuda nova investida. O zagueiro uruguaio Leandro Cabrera, do Getafe, também está na mira, mas os espanhóis fazem jogo duro para negociá-lo.

BASE MANTIDA

Se está difícil para contratar, pelo menos o elenco não teve nenhuma baixa de peso. O único a sair foi o lateral Klebinho, que acertou empréstimo de dois anos ao Ittihad Riadhi, do Marrocos. Já Matheus Sávio, que estava emprestado ao CSA, foi cedido ao Kashiwa Reysol, do Japão, até dezembro.

O motivo de maior preocupação da diretoria tem sido o volante Cuéllar. Na quarta-feira, ele treinou no clube pela primeira vez após a disputar a Copa América pela Colômbia.

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