O zagueiro Léo Duarte mostra disposição e ganha a jogada do volante Bruno Guimarães - Alexandre Vidal / Flamengo
O zagueiro Léo Duarte mostra disposição e ganha a jogada do volante Bruno GuimarãesAlexandre Vidal / Flamengo
Por O Dia
Paraná - A fé em Jorge Jesus ficou abalada pelos fiéis rubro-negros logo na estreia do novo treinador do Flamengo. Com atuação confusa, o time cometeu pecados na Arena da Baixada, foi dominado, mas arrancou o empate em 1 a 1 com o Athletico-PR graças ao oportunismo de Gabigol. Agora, precisa de uma vitória simples no Rio, quarta-feira, para chegar ao paraíso das semifinais da Copa Continental do Brasil. Se houver empate, a vaga será decidida nos pênaltis
O esperado milagre de Jorge Jesus em relação à melhora do futebol do Flamengo ficou só na promessa no primeiro tempo. Confuso, o rubro-negro carioca até adotou postura ofensiva, mas teve dificuldade para criar jogadas. A defesa, avançada, ainda sofreu com as bolas longas do adversário e suas jogadas pelas laterais.
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O Athletico-PR pressionou, mas também não apresentou um futebol divino. O que prevaleceu em campo foi a transpiração em detrimento da inspiração. Muita correria, arrancadas, chutões e poucas chances de gol, embora o time paranaense tenha balançado a rede duas vezes, em jogadas corretamente anuladas por impedimento.
O Flamengo só levou perigo aos 42 minutos, em finalização de Willian Arão para defesa de Santos. Aos 46, Lucas Halter finalizou para fora, para alívio de Diego Alves, que já fizera defesa fora da área, mas a infração foi ignorada pelo árbitro de vídeo. O 0 a 0 antes do intervalo ficou barato para o time de Jorge Jesus.
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Com fé, em busca da ressurreição, o Flamengo quase fez 1 a 0 aos 2 minutos da segunda etapa, mas Gabigol perdeu cara a cara com Santos. O Athletico-PR foi mais preciso. Aos 4, Nikão bateu escanteio e a bola sobrou para Léo Pereira, livre, a mandar para a rede. Aos 11, Cirino foi lançado e caiu na área após chegada de René. O VAR entrou em ação e marcou falta de Marco Ruben em Rodrigo Caio no início da jogada, para revolta da torcida atleticana.
Refeito do susto, o Flamengo se redimiu do pecado quase mortal de sair atrás no placar. Aos 19, Gabigol empatou para o Flamengo, ao tocar por cima de Santos. O gol acendeu o time, que ainda melhorou com as entradas de Everton Ribeiro e Diego nas vagas de Cuéllar e Vitinho.
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Já o Athletico-PR demorou para se refazer do gol sofrido e chegou a marcar mais um gol, anulado corretamente pela arbitragem. Alívio para o Flamengo, que se livrou do purgatório com o suado empate em Curitiba.