Tite - Lucas Figueiredo/CBF
TiteLucas Figueiredo/CBF
Por O Dia

Polêmicas fora de campo, uma grave lesão e relação conturbada com o Paris Saint-Germain. Nada disso foi suficiente para que Tite deixasse de convocar Neymar para os amistosos da seleção brasileira com Colômbia e Peru, no início de setembro. A lista, anunciada ontem, tem sete novidades em relação à da Copa América.

A maior expectativa da convocação era justamente sobre a presença de Neymar, que não entra em campo desde o dia 6 de junho, quando se lesionou durante um amistoso da Seleção com o Catar. Recuperado, ele é considerado peça imprescindível por Tite.

"Conversei com ele, levamos três aspectos. Qual era o momento dele, como ele estava. Perguntei emocionalmente sobre toda a situação (da saída do PSG). E o terceiro aspecto era a ideia de ele jogar antes, um tempo hábil para jogar, e um atleta do nível e da qualidade de Neymar, eu não vou prescindir como técnico", explicou o treinador.

Em fase de testes visando à Copa do Mundo de 2022, no Catar, Tite deu oportunidade a três estreantes na Seleção: Bruno Henrique, do Flamengo, Samir, da Udinese, e Ivan, da Ponte Preta. Weverton (Palmeiras), Jorge (Santos), Fabinho (Liverpool) e Vinicius Junior (Real Madrid) — convocado uma vez, mas cortado por lesão — são os outros selecionados que não disputaram a Copa América.

Uma das preocupações de Tite foi prejudicar o mínimo possível as equipes do país. Com isso, ele adotou dois critérios: não desfalcar os clubes envolvidos nas semifinais da Copa do Brasil e convocar no máximo um jogador por time.

Além de Tite, o técnico André Jardine anunciou a convocação da Seleção sub-23, que fará amistosos com Colômbia e Chile, em preparação para Tóquio-2020.

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