Por O Dia

O sentimento de Jorge Jesus na coletiva após a decisão com o Liverpool não era de felicidade. Mas ficou longe de ser triste. O técnico português destacou a alegria de ter feito com que uma equipe brasileira tenha capacidade de jogar de igual para igual com um gigante europeu. Logo na primeira resposta, com ar de sabedoria, afirmou: "A minha satisfação é mostrar que as grandes equipes do Brasil podem estar no nível dos grandes times da Europa".

O técnico do Flamengo também foi questionado sobre as substituições realizadas durante os 90 minutos e a prorrogação. Arrascaeta e Everton Ribeiro, jogadores que dificilmente são sacados, saíram para as entradas de Vitinho e Diego, respectivamente. Segundo Jesus, ambos estavam sentindo fadiga, e a equipe necessitava de mais velocidade.

"Fomos mexendo porque havia jogadores com alguma fadiga do jogo. Era importante ter mais velocidade na partida. Tiramos dois jogadores importantes com a bola, mas Everton Ribeiro e Arrascaeta não conseguiam mais chegar com a bola", avaliou.

O lance que originou o gol da vitória do Liverpool também foi assunto na coletiva de Jesus. Na visão do comandante, Rodrigo Caio, que furou a bola, não pode ser considerado o culpado. Para ele, o sistema defensivo rubro-negro teve um bom desempenho durante a final.

"Foram duas equipes com muitos méritos e o Liverpool fez um gol. Não podemos falar que o Liverpool venceu porque o Flamengo errou aqui ou acolá. A linha defensiva do Flamengo esteve muito forte, muito bem, e temos que valorizar o adversário".

Para finalizar, Jesus lembrou que o Flamengo não precisa dele para manter a hegemonia no futebol brasileiro e, sim, dos dirigentes.

"O Flamengo tem todas as condições de manter a hegemonia no futebol brasileiro. Está no caminho certo, mas não compete a mim, compete a diretoria saber os passos que vai dar", ponderou.

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