Pais de Pablo Henrique estiveram presentes na CPI dos Incêndios - Estefan Radovicz
Pais de Pablo Henrique estiveram presentes na CPI dos IncêndiosEstefan Radovicz
Por O Dia
Rio - Familiares do zagueiro Pablo Henrique, uma das dez vítimas fatais da tragédia do Ninho do Urubu, solicitaram nesta sexta-feira, durante a CPI dos Incêndios, na Alerj, autorização do Flamengo para acender uma vela no centro de treinamento neste sábado, dia em que a morte do jogador completa um ano. No entanto, o CEO do clube, Reinaldo Belotti, que chegou na parte da tarde à sessão, disse que a entrada só poderá acontecer após às 16 horas.
"O nosso time principal fica lá até o horário do jogo, às 18h. Até às 16h, não dá para eles entrarem. Depois, está autorizado", disse o dirigente.
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A advogada da família de Pablo, Mariju Maciel, revelou que os pais do garoto só poderiam ir ao Ninho pela manhã, já que voltariam para Oliveira, no interior de Minas Gerais, onde residem, às 12 hrs.
"A família vai embora do Rio ao meio-dia. É impossível entender que o Flamengo não vá abrir as portas para uma mãe com dor acender uma vela às 10h para o seu filho, porque o time profissional é mais importante. É inaceitável isso. Esse é o tratamento que as famílias estão tendo", disse a advogada.
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Reinaldo Belotti chegou às pressas para representar o Flamengo na CPI. Na parte da manhã, apenas o diretor jurídico Antonio Cesar Dias Panza e o advogado William de Oliveira representaram o clube. O presidente Rodolfo Landim, o vice jurídico Rodrigo Dunshee e o ex-vice de patrimônio Alexandre Wrobel tiveram o pedido de condução coercitiva protocolado.