O técnico Jorge Jesus não tinha sintomas do novo coronavírus - Daniel Castelo Branco
O técnico Jorge Jesus não tinha sintomas do novo coronavírusDaniel Castelo Branco
Por Lance
Rio - A notícia da última sexta-feira de que o Manchester City está banido das próximas duas edições da Liga dos Campeões da Europa caiu como uma bomba no mundo do futebol. Mas antes de revelar documentos relacionados ao clube inglês, o português Rui Pinto, hacker e historiador, por meio do site Football Leaks, atuou em seu país natal, onde expôs clubes e personalidades. Entra elas, Jorge Jesus.

Em 2015, no mesmo mês da fundação do Football Leaks, Rui Pinto, que trabalhava sob o pseudônimo John, trouxe à tona informações sigilosas ligadas ao atual comandante do Flamengo. À época, Jorge Jesus havia acabado de trocar o Benfica pelo Sporting-POR, dois grandes rivais de Lisboa.

Ao longo de aproximadamente quatro anos, Rui Pinto expôs mais de 70 milhões de documentos no Football Leaks. Por sua atuação, o historiador é acusado de 147 crimes, como acesso ilegal, violação de correspondência, sabotagem informática e tentativa de extorsão.

Apesar do cenário catastrófico para o hacker, Jorge Jesus e outras 41 pessoas expostas abstiveram-se de prestar queixa contra Rui em 2015. Assim, o advogado do português pediu nulidade dos crimes de violação de correspondência, as quais dizem respeito a quase metade das acusações.

O Ministério Público de Portugal, no entanto, manteve a prisão preventiva do acusado, com a prerrogativa de que Rui Pinto pode fugir ou destruir provas. Ele foi preso em Budapeste, capital da Hungria, em 16 de janeiro de 2019, e foi extraditado para seu país natal no início de março do mesmo ano.
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