Rodrigo Tostes ao lado do presidente Rodolfo LandimDivulgação

Rio - A diretoria do Flamengo tem planos ousados para o futuro do clube. Os dirigentes rubro-negros correm para conseguir, ainda este ano, comprar o Tondela, time de Portugal ao qual os cariocas querem associar a marca.
Em entrevista ao "ge.com", o vice-presidente de finanças do Flamengo, Rodrigo Tostes, acredita que o prazo é 'bem apertado", mas já tem planos para o futuro. De acordo com o dirigente, a incursão em Portugal é apenas o primeiro passo no plano de internacionalização da marca do clube carioca.
"Esse é só o primeiro passo. Essa estratégia não vai funcionar se for um clube só fora do Brasil. Todos (possíveis investidores) com quem estamos conversando colocam isso, a gente coloca isso. A gente quer ter um clube na Alemanha, um na Espanha, um na França, na África, na China, nos Estados Unidos, ou seja, não é um projeto de um clube só. (O tempo para início da segunda fase) Depende do sucesso do primeiro "case". A gente precisa de pelo menos três anos para maturar esse projeto, levar o clube para as primeiras posições do Campeonato Português, essa é a ideia. Depois disso a gente pensa na fase dois", disse Tostes.
Atualmente, a diretoria tem conversado com possíveis investidores que, no plano do clube, farão um investimento de 50 milhões de euros para adquirir o Tondela. A ideia do Flamengo é se tornar um conglomerado de agremiações pelo mundo, espalhar a marca rubro-negra e aumentar a base de milhões de torcedores que há no Brasil.
O projeto foi feito em conjunto com o banco BTG Pactual, a consultoria Ernst & Young, e a empresa Win the Game. No teaser de investimento apresentado aos possíveis interessados, o Flamengo apresentou como foi feita sua reestruturação e exalta seus principais bens: a base de futebol e a torcida.