Jogador da seleção brasileira, Denílson acertou com o Flamengo no começo dos anos 2000. Sua passagem foi extremamente apagada pela GáveaReprodução
Denílson recorda passagem pelo Flamengo: 'Se o torcedor lembrar, quer me matar. Não dei um chute'
Ex-jogador não teve sucesso com a camisa rubro-negra
Rio - Com uma carreira de sucesso em diversos clubes e até na seleção brasileira, Denílson não conseguiu ter um bom desempenho com a camisa do Flamengo. Em entrevista ao podcast "Flow Sport Club", ele revelou os motivos de sua passagem pela Gávea em 2000 ter sido apagada.
"Eu vim para o Flamengo e não consegui dar um chute. Jogava mal no Betis, caiu pra Série B, venho pro Flamengo, Flamengo é visibilidade. Não dei um chute. Vim com a 'desgrama' da Espanha, estava mal lá e continuei aqui. O flamenguista tem a imagem que não fiz nada. Ele tem razão. O maior culpado sou eu. A gente se escora no presidente que não pagou, na gestão que não é boa. Eu entendi que o maior culpado fui eu. A imagem era minha, o talento era meu, e eu estava sendo criticado'', afirmou o ex-meia.
''Falando de mim, eu tinha a maior responsabilidade. Deixa eu separar a questão burocrática, jurídica com o meu desempenho em campo. Se tivesse pensado, teria dado certo no Flamengo. Seis meses, mas o torcedor iria falar para ficar mais tempo. Hoje o torcedor pensa 'ainda bem que meteu o pé'. Poderia ter pensado'', completou o comentarista.
'Eu não joguei. Passei batido. Eu poderia ter marcado pouco tempo. O Calleri ficou pouco tempo e marcou no São Paulo. Tanto é que o torcedor pedia a volta. Poderia ter vivido, hoje o flamenguista ter falado 'que pena'. Se o torcedor lembrar da minha passagem, ele quer me matar. Não dei um chute. Mas tem outros motivos, o pai tá bem casado. Juntou tudo, a fase ruim, os 'corpo', lá é terrível, um sol para cada um'', finalizou.
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