Rodolfo LandimGilvan de Souza/Flamengo

Na última terça-feira, três dias após a reeleição do presidente Rodolfo Landim, o Conselho de Administração do Flamengo votou a aprovação do orçamento de 2022, cuja previsão é de pouco mais de R$ 1 bilhão de receitas, com R$ 847 milhões assegurados pela recorrência (sem considerar embolso e custos com venda de atletas). Já o superávit projetado é de R$ 186 milhões.
O ano de 2021, para o Flamengo, se encerra com cerca de R$ 90 milhões em caixa. E, assim como em 2020 e no ano passado, o Rubro-Negro projeta que o time consiga alcançar, ao menos, as semifinais da Libertadores e da Copa do Brasil e o segundo lugar do Brasileiro (o que ocorreu nesta temporada).
Em relação à dívida líquida operacional, até o fim de 2022, o Flamengo espera reduzir para R$ 120 milhões, o que o clube considera saudável para seguir investindo em todas as áreas, como na categoria de base, o que tem dado retorno significativo com vendas nos últimos anos.
Um exemplo disso é que o Flamengo ainda tem a receber 4 milhões de euros da transação de Muniz para o Fulham, da Inglaterra. O clube também tem a receber pela venda de Gerson ao Olympique de Marseille (3,5 milhões de euros) - mas vale destacar que também há fatia para pagar ao Roma pelo Coringa, além de ter que desembolsar por Gabigol e Pedro, para a Inter de Milão e Fiorentina, respectivamente.
Por falar em compras e vendas, na temporada que vem, o Fla prevê gastar até 16 milhões de euros (aproximadamente R$ 100 milhões) na aquisição de jogadores, e 27 milhões de euros (cerca de R$ 186 milhões) com vendas.