Fluminense conta com a força no caldeirão para bater o Olimpia
Tricolor está invicto em São Januário
Por fabio.klotz
Rio - Sem Maracanã e Engenhão, o Fluminense fez de São Januário a sua casa na Libertadores. Apesar das cores alvinegras e da Cruz de Malta reforçarem que o dono é o Vasco, os tricolores se sentem à vontade no estádio - onde têm 100% de aproveitamento em 2013 - e esperam transformá-lo em um caldeirão nas cores verde, branco e grená no primeiro jogo das quartas de final, contra o Olimpia, nesta quarta-feira, às 22h.
Mesmo com capacidade menor - pouco mais de 18 mil torcedores estarão em São Januário -, a proximidade da arquibancada com o campo é um trunfo que o Fluminense terá à disposição e que nunca pôde usar no Engenhão. O “caldeirão tricolor”, aliás, promete ferver. Com os setores de arquibancada e Premium esgotados, restam menos de 950 ingressos à venda, que devem acabar nesta quarta.
“Prefiro São Januário. Um caldeirão ajuda no fator casa em mata-mata desse tipo. No Engenhão, o torcedor fica muito longe e o adversário não sente pressão. São Januário é mais ou menos como o Defensores del Chaco (estádio do Olimpia), tem certa influência tanto para quem manda quanto para quem é visitante”, disse Abel Braga.
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Além do apoio da torcida, o Fluminense costuma ir bem no estádio. Este ano, foram cinco jogos e cinco vitórias (duas pela Libertadores, contra Caracas e Emelec), com apenas um gol sofrido (do Macaé). Desempenho animador para quem considera essencial não sofrer gol em casa no primeiro jogo do mata-mata da competição.
“Não é um dilema, mas um ponto a ser focado. O que faz não sofrer gol é a organização e a concentração. Você sabe que tem de vencer sem sofrer gol. Só depois do jogo vamos saber se jogar a primeira em casa foi bom ou não”, afirmou Abelão, que desde a semana passada tem se preocupado com o assunto.
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Com o pensamento de não levar gol e de conseguir boa vantagem, Abel vê o Fluminense pronto para superar 2012, quando caiu nas quartas de final para o Boca Juniors.
“Somos uma equipe preparada para vencer. Crescemos na dificuldade, ninguém se entrega e o time procura impor seu jogo”, avisa.