Por fabio.klotz
Marquinho até hoje recebe o carinho dos torcedores do FluminenseAndré Luiz Mello / Agência O Dia

Rio - Dono de uma campanha improvável, o Fluminense de 2009 ensinou ao futebol brasileiro que vale a pena acreditar em milagres. Desistir não era uma opção para Conca, Fred & Cia. Virtualmente rebaixado à Série B, a equipe ignorou os 98% de risco de queda e arrancou para a história nos últimos 11 jogos, com um desfecho cinematográfico. O empate em 1 a 1 na última rodada, com o Coritiba, no Couto Pereira, livrou o Tricolor da degola e empurrou o Coxa para a Segundona. Herói na ocasião, o meia Marquinho vê coincidências com o time de hoje e espera mais uma atuação digna de um time de guerreiros.

A mensagem aos comandados por Dorival Júnior é para que acreditem em si e no trabalho executado. Antes de ter que secar Vasco e Coritiba, o Fluminense precisa fazer sua parte e vencer o Bahia, em Salvador. Tarefa complicada, mas não impossível.
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“Eu sei o quanto é difícil superar a pressão e os obstáculos, mas é preciso ter fé e confiança no trabalho que está sendo feito”, alertou Marquinho, 27 anos, que hoje veste a camisa 7 da Roma.
Se o Fluminense de 2009 acordou tardiamente e arrancou para a glória no último terço do Brasileiro, a equipe de 2013 oscilou na reta final e colocou em risco sua permanência na elite. Mas a garra demonstrada é um fator que anima.
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“Em 2009, nosso pior momento foi antes da reta final e nossa recuperação foi longa. Este ano, o time oscilou mais e teve o pior momento justamente no fim. Mas a valentia é semelhante. Tanto aquele grupo como o atual são compostos por guerreiros. Você vê a entrega em campo e isso ajuda a sair dessa situação”, diz Marquinho, otimista.
Por sua dedicação e polivalência em campo, o meia é sempre lembrado para reforçar o Fluminense. Marquinho não esconde desejo de voltar um dia ao clube e se mostra honrado por fazer parte da história tricolor.
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“É muito gratificante. Você conseguir sair do fundo do poço e ainda sair como herói é sensacional. É algo que ficará marcado para sempre na minha vida”, frisa, agradecido.
“Tenho um carinho muito grande pelo Flu. Se algum dia eu voltar, certamente ele tem a prioridade”, acrescenta o herói por ocasião e agora torcedor a distância.
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