Rio - A derrota para o Atlético-MG não mudou o planejamento do Fluminense. Disposta a brigar pelo título brasileiro, a diretoria acerta os últimos detalhes — como documentação, tempo de contrato e exames médicos — para anunciar oficialmente a contratação de Cícero. O investimento, de aproximadamente R$ 2 milhões, foi um esforço financeiro do clube para aumentar o leque de opções da comissão técnica.
Depois de vetar os nomes de Wagner e Rafael Sobis numa possível troca, o Fluminense ofereceu o meia-atacante Martinuccio para abater o valor na transação. Com a recusa do Peixe, o argentino, em fim de contrato de empréstimo com o Cruzeiro, deve se reapresentar após a Copa.
O presidente do Santos, Odílio Rodrigues, criticou a postura de Cícero, que pediu para não enfrentar o Flamengo, a fim de não completar o sétimo jogo no Brasileiro, e deixou a concentração.
“Na cabeça dele (Cícero), estava bem, fez gols, era craque e precisava ser valorizado. O Santos entendia que tinha de se respeitar o contrato”, disse Odílio, em referência ao salário de R$ 500 mil pedidos pelo atleta. À espera do novo reforço, o técnico Cristóvão Borges considerou normal o tropeço para o Atlético-MG, mas vê o Fluminense trilhando um bom caminho no Brasileiro.
“O campeonato é duro, estas oscilações acontecem. São circunstâncias naturais, e essas oscilações são normais e vão acontecer com todos os clubes até o fim”, disse.
