Por pedro.logato

Rio - Desde 2011 no Fluminense, Rafael Sobis já viveu momentos bem diferentes no clube carioca. Indicado por Abel, o atacante chegou na metade do Brasileiro daquele ano e foi fundamental na arrancada que levou o Tricolor para a terceira colocação e de volta para a Libertadores. No ano seguinte, uma temporada quase perfeita para o clube carioca, mas irregular para o atleta. Destaque no Carioca, principalmente na decisão contra o Botafogo, quando marcou dois gols, Sobis perdeu a vaga de titular para Wellington Nem, e foi apenas um coadjuvante de luxo no título nacional daquele ano. Em 2013, Sobis viveu individualmente o seu melhor ano pelo Fluminense, porém, o clube teve uma temporada muito ruim e só escapou do rebaixamento para a Série B, por conta de uma escalação irregular, que acabou levando a Lusa para a Segundona. Em 2014, Sobis completa três anos de clube, com a expectativa de que o casamento viva o seu momento mais marcante.

Sobis vai completar três anos de FluminenseDivulgação

"Tem clube que antes de você jogar as pessoas já falam que combina contigo. E muita gente dizia que eu combinava com o Fluminense. Tive a felicidade de vir para cá. Foi uma escolha perfeita para a minha carreira, pois vinha em um momento ruim e deu tudo certo. A cada dia que passa eu consigo me adaptar melhor aqui. Futebol anda muito e é difícil ter continuidade em um clube. Eu já estou no meu terceiro ano aqui. É claro que no percurso tem umas tristezas, mas faz parte, tem que sofrer mesmo, sofrido é melhor. Pretendo ir até o último dia de Fluminense com essa mesma disposição. O clube já ganhou um torcedor. Não só eu, como meus filhos e muita gente da minha família que depende de mim", afirmou.

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Identificado com o Internacional, o Fluminense agora também faz parte da história de Sobis. Para ganhar mais um título pelo clube carioca é preciso foco e muito descanso. O atacante comemorou o tempo de paralisação por conta da Copa do Mundo.

"O bom de agora é que temos tempo. Nosso calendário teve o absurdo de, neste ano, no meio da temporada termos mais tempo para trabalhar do que na própria pré-temporada, quando jogamos oito, dez dias depois de nos reapresentarmos. Mas isso ninguém quer saber, até porque só nos veem entrando em campo e não o que fazemos. Estamos fazendo muito exercício físico com bola. Teremos mais três semanas de treinamentos fortes e a tendência é a de que a qualidade e a intensidade melhorem", concluiu.

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