Por pedro.logato

Rio - A curta carreira de Cristóvão Borges não limita sua visão como técnico. Com a mente aberta, ele conferiu de perto as inovações táticas apresentadas na Copa do Mundo. Apesar das lições dadas pela campeã Alemanha, o comandante tricolor tenta colocar as próprias ideias em prática no Fluminense. Assim, evita qualquer comparação com algumas seleções pela ousadia de seu meio de campo com um volante (Jean) e três armadores (Cícero, Wagner e Conca). A formação será repetida contra o Santos, neste domingo, às 18h30, no Raulino de Oliveira.

Fluminense quer voltar a vencer no BrasileirãoDivulgação

Nas Laranjeiras, o comandante tricolor acredita que tem peças para experimentar. O medo de testar não o intimida, mesmo ciente dos riscos. De peito aberto, Cristóvão Borges aceita elogios e críticas, mas assume o desafio de resgatar o futebol técnico, com valorização de posse de bola, sempre com muita objetividade. Falta comprovar na prática sua proposta.

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“A Copa do Mundo, nesse sentido, não inspirou muito (meu trabalho). Eu já jogava assim. O Fluminense foi o lugar que pude melhor mostrar isso pela qualidade técnica que o plantel me permite. Temos muitos jogadores com o nível técnico elevado”, disse o técnico tricolor.

Há três rodadas sem vencer, o Fluminense perdeu a vaga no G-4 do Brasileiro. Convicto de que a equipe brigará pelas primeiras posições até o fim da competição, o treinador se apoia não apenas na qualidade, mas na consciência tática do grupo para fazer seu ousado esquema de jogo funcionar.

“Tem que ter muita organização e aplicação tática. Quando decidi atuar dessa forma, conversamos muito durante e depois dos treinos. Por explicações táticas e vídeo, para mostrar a necessidade de jogar dessa maneira, porque ela tem muitos riscos. Exige uma aplicação tática muito grande. Discutimos todos esses ponto”, disse.

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