Por pedro.logato

Rio - Cícero não é santo, não tem o dom de fazer milagre, mas celebra o iluminado recomeço de trabalho no Fluminense. Destaque da vitória por 3 a 0 sobre o América-RN, pela Copa do Brasil, ele acumula quatro gols em cinco partidas. Na homenagem feita pelo departamento de marketing do clube, Cícero virou ‘Padim Ciço’ nas redes sociais. A brincadeira faz alusão ao xará Padre Cícero, sacerdote católico de muito prestígio e influente no Nordeste, em especial no Ceará.

“Em todo lugar que passei, procurei dar o meu melhor. Meus números no Fluminense são bons, mas temos de ter pés no chão. A cobrança e a responsabilidade aumentam”, disse o camisa 5.
Em sua segunda passagem pelo Fluminense, o apoiador tem provado que o investimento em sua contratação foi válido. Assim como Conca, a readaptação foi surpreendente. Como uma luva, ele se encaixou no esquema adotado pelo técnico Cristóvão Borges.

Cícero teve grande atuação em NatalDivulgação

“Se sou uma peça importante para a equipe, sou muito grato a isso. Conto com a ajuda dos companheiros também”, frisou Cícero, que justificou o rápido entrosamento. “Nunca precisei de adaptação. Quando a bola rola, procuro jogar. Às vezes leva um tempo, mas não passei por isso”, disse o apoiador.

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A chegada do curinga teve influência na decisão de Cristóvão Borges de repensar o esquema da equipe. O 4-4-2 saiu de cena para os testes da equipe no 4-5-1. O Fluminense ganhou em eficiência. O poder de marcação aumentou, mas o poderio ofensivo não diminuiu. Conca, por exemplo, já marcou dez gols em 2014 e já divide a artilharia com Fred.

Com a forma física em dia, o camisa 9 deve ser a causa da boa dor de cabeça do técnico tricolor. Depois de achar um lugar para Cícero, Cristóvão terá o mesmo desafio com a volta do ídolo.

“Fred é um cara que sempre faz o pivô bem, referência na frente. Quem acabou ajudando a gente foi ele, deu uma bela assistência para Conca. A hora do gol dele vai acontecer”, disse Cícero.

Chiquinho é carta na manga

Cícero foi o nome na vitória sobre o América-RN, mas destaques não faltaram na Arena das Dunas. Escolhido para substituir Wagner, Chiquinho aproveitou muito bem a oportunidade. Foram duas assistências e versatilidade para exercer mais de uma função ao longo dos 90 minutos em Natal.

O curinga começou a partida como apoiador e terminou como lateral-esquerdo. Uma das peças mais utilizadas pelo comandante tricolor, ele comemora o espaço conquistado no concorrido grupo.

“É uma disputa difícil para entrar no time. Temos excelentes jogadores. Estou dando o máximo para ajudar o Flu. Tanto no meio quanto na lateral é importante estar jogando para desenvolver meu melhor”, disse Chiquinho ao site oficial do clube.

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