Rio - A chegada de Antônio Carlos, de 31 anos, Pierre, de 33, e Magno Alves, de 39, comprova a mudança na política de contratações do Fluminense. Como os sete reforços anunciados no início do ano não se firmaram nas Laranjeiras, a diretoria investiu em nomes com maior bagagem às vésperas do Campeonato Brasileiro.
Dos sete contratados em janeiro, apenas o lateral-esquerdo Giovanni ganhou a condição de titular. Reserva imediato, Guilherme Santos não agradou e foi repassado ao Avaí com apenas uma partida pelo clube. Na zaga, mais problemas. O afastamento de Gum, que se recuperava de cirurgia para a retirada do apêndice, abriu uma valiosa brecha no setor. Com atuações pouco convincentes de João Felipe e Victor Oliveira, a diretoria recorreu ao mercado e contratou Antônio Carlos, ex-São Paulo, e Artur, ex-Atlético-GO.
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Com o fim da parceria com a Unimed, o clube perdeu astros como Conca e Rafael Sobis. Sem dinheiro, apostou nos apoiadores Vinícius e Marlone. Destaque do Náutico em 2014, Vinícius chegou a ganhar a vaga de Wagner nas últimas rodadas do Carioca, mas não foi o suficiente para convencer a comissão técnica e a torcida. Contratado ao Cruzeiro, Marlone ainda não repetiu as boas atuações de 2012 pelo Vasco. Com apenas 17 anos, Gerson atropelou todos os concorrentes e se firmou como titular.
Ex-Icasa, Lucas Gomes teve a chance de iniciar o ano formando a dupla de ataque com Fred. Aos 24 anos, não teve regularidade para se garantir e perdeu a vaga para o garoto Kenedy. Com poucos recursos e com a cota de apostas esgotada, a diretoria observa o mercado na busca de jogadores prontos para vestir a pesada camisa tricolor.