Rio - O ano é 2002. Um garoto promissor e um atacante defendiam o Fluminense. O mais velho fazia dupla com Romário e chegou a semifinal do Brasileirão daquele ano. O mais novo foi campeão carioca sub-20. Treze anos depois, Antônio Carlos e Magno Alves estão juntos novamente, como se fosse uma viagem no tempo — feito os personagens Martin McFly e Emmett Brown no filme que marcou uma geração —, e querem unir esforços para ajudar o time no Brasileiro. Os dois serão os substitutos de Marlon e Kenedy, convocados para o Mundial Sub-20, na Nova Zelândia.
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“Só me recordo dos gols do Magno, mas não faço ideia do que eu fazia”, disse Wellington Silva, que tinha 14 anos quando o Magnata deixou as Laranjeiras para jogar no Jeonbuk, da Coreia do Sul.
Para entrar em seu possante DeLorean para voar no Brasileirão, o técnico Ricardo Drubsky treinou muitas finalizações. Na estreia contra o Joinville, o time chutou 25 vezes e errou 13. Aos titulares, academia e um leve treino físico para encarar os 37 jogos que faltam da maratona.
O Flu quer fugir dos adversários, mas não vai usar nenhum skate voador, sonho de todo menino que viu algum filme da trilogia. Um incentivo será a mudança de cenário, já que Atlético-MG mudou o mando do campo e vai jogar em Brasília, onde o Flu tem muita torcida.
“Eles já são experientes. Jogaram vários Brasileiros. Só vão ajudar dentro e fora de campo. O Antônio Carlos, em campo, fala muito de posicionamento e vai reforçar”, completou Wellington Silva.
Resta saber em que posição o Flu estará na tabela quando a máquina do tempo marcar o dia 21 de outubro de 2015, data em que Martin McFly chega ao futuro no filme.