Por pedro.logato

Rio - A situação do Fluminense na tabela de classificação do Brasileiro não é das mais confortáveis — está em 12º lugar, com 37 pontos, a seis da zona de rebaixamento e a nove do G-4. Mesmo assim, o técnico Eduardo Baptista manda para escanteio o pessimismo e põe fé no taco de seus comandados. Para ele, o time tem totais condições de brigar por uma vaga na Libertadores.Risco de queda à Série B? Isso não passa pela cabeça do otimista comandante tricolor.

“Vamos buscar o G-4, enquanto tiver chance. Temos esse dever. Não tem como priorizar nada”, avisou Eduardo Baptista, deixando claro que a busca pelo título da Copa do Brasil não é a única meta no horizonte.

Eduardo Baptista ainda crê em classificação para a Libertadores via BrasileirãoNelson Perez/ Fluminense F.C. / Divulgação

“Temos elenco para buscar (o G-4). Teremos esses dias para trabalhar e vamos ajeitar a defesa”, prometeu, de olho no período de treinos que terá até as partidas contra São Paulo, dia 14, no Maracanã, e Cruzeiro, dia 18, no Mineirão.

Três dias depois do duelo em Belo Horizonte, será a vez de o Fluminense fazer o primeiro jogo da semifinal da Copa do Brasil, contra o Palmeiras, às 22h, no Maracanã — a CBF sorteou ontem, em sua sede, a ordem das partidas e a decisão da vaga na final será decidida dia 28, na Arena Palmeiras. Nada que abale a confiança do Fluminense na busca pelo única taça que lhe resta nesta temporada.

Além de treinar muito e melhorar alguns fundamentos do Fluminense, a meta de Eduardo Baptista é não ter desfalques diante do Palmeiras. “Contra o Santos, perdemos muitas peças e fomos surpreendidos. Tivemos um início ruim, levando gols que não costumamos levar. Mas não é desculpa, pois jogamos mal mesmo”, admitiu, referindo-se à derrota (3 a 1) de domingo, e confiante em dias melhores nas Laranjeiras.

Deco alertou R-10 sobre jogar no clube

Amigo pessoal de Ronaldinho e conhecedor do dia-a-dia das Laranjeiras, Deco, bicampeão brasileiro pelo Fluminense, revelou ontem, em entrevista à ESPN Brasil, ter alertado o atacante sobre o acerto com o Tricolor.

“Como amigo, falei que seria contestado. Não entendi muito bem a volta dele ao Brasil, no Fluminense, e essa saída”, disse Deco, que minimiza a queda do time a partir da chegada de R-10:

“Ele está com 35 anos, ficou meses parado e não se poderia esperar que rendesse o que rendeu. A queda do Fluminense não tem a ver com ele. Eu achei precipitado voltar para o Fluminense.”

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