Por pedro.logato
Rio - Os seis gols sofridos em apenas três partidas do Carioca colocaram a defesa e o trabalho de Eduardo Baptista em xeque no Fluminense. Desde 1998, o Tricolor não era tão vazado em um início de Estadual e, para piorar a situação, Henrique, o grande investimento da diretoria para o setor, ainda não disse a que veio.
O reforço admite que não atendeu as expectativas nas duas partidas do campeonato em que esteve em campo — justamente nas quais o time levou três gols em cada — e faz questão de isentar o treinador de culpa pelo fraco começo de temporada.
Eduardo Baptista vem sofrendo pressão no FluminenseNelson Perez/ Fluminense F.C. / Divulgação

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“O Eduardo é um excelente profissional tanto dentro quanto fora de campo e tem o grupo nas mãos. O que tem acontecido dentro de campo é nossa culpa, porque não temos feito o que ele tem pedido. Temos que nos cobrar mais e estar ligados durante os 90 minutos”, afirmou Henrique.

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Eduardo Baptista tem o apoio do grupo e da diretoria, mas a forte pressão da torcida após o empate com o Madureira pode mudar este panorama.
Depois do jogo de amanhã contra o Tigres, em Volta Redonda, o treinador tricolor enfrentará uma sequência decisiva para seu futuro no clube. Em uma semana, o Fluminense irá encarar o Cruzeiro, no Mineirão, pela Primeira Liga e Flamengo e Botafogo pelo Campeonato Carioca.
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Por enquanto, o técnico se agarra à boa fase de Fred para conseguir dar continuidade ao seu trabalho. O atacante começou a temporada com o faro de gol apurado e já balançou a rede seis vezes. O comandante confia também no encaixe do camisa 9 com Diego Souza, mas ele tem que acontecer o mais rápido possível, porque, quanto mais demorar, menos tempo de vida o técnico terá no Tricolor.