Por renata.amaral

Rio - Diego Cavalieri está no Fluminense desde 2011. Com experiência na bagagem, o goleiro é um dos contrapontos com a juventude que surge no Tricolor. O time, que começa a disputar o Campeonato Brasileiro já com um título na temporada - o da Primeira Liga -, busca mesclar experiência e fôlego dos jovens para conquistar outras taças até o fim da temporada. Para equilibrar a equação, um nome de respeito: Levir Culpi preza o diálogo para melhorar o rendimento da equipe.

"Nós sempre trocamos ideias depois dos jogos, o Levir dá essa abertura. Precisamos evoluir como um todo. São jogadores jovens chegando. Foi só a primeira rodada, mas as coisas estão caminhando bem. Temos um grupo de qualidade e, se conseguimos melhorar, temos mais chance de fazer boas apresentações", disse Cavalieri, que completou:

"A gente passa experiência do que pode acontecer, do quanto é difícil jogar um Brasileiro. E dar tranquilidade para a molecada ficar mais confortável. No fora de campo também, para que trabalhem tranquilos. Temos jovens de muita qualidade. Entram e saem jogadores e esperamos que eles correspondam."

Uma das principais dificuldades enfrentadas pelos times cariocas neste ano é a ausência do Maracanã como palco principal. Sem o estádio e sem também o Engenhão, a solução para o Fluminense tem sido buscar abrigo no interior do estado. As viagens têm sido motivo de reclamação desde o início da temporada, mas Cavalieri ressaltou que, além do desgaste físico, há a perda da própria casa, que influencia diretamente na reação dos adversários.

"Falta do Maracanã prejudica muito. O principal é o desgaste. Mais para frente será mais complicado ainda. Existe o peso de jogar no Maracanã, os adversários já vêm diferente. Mas já sabíamos que seria assim e estamos preparados para esta dificuldade", explicou.

O Fluminense venceu na estreia do Brasileirão e ocupa a terceira posição na tabela. O próximo desafio será contra o Santa Cruz, no sábado, às 18h30, no Raulino de Oliveira.

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