Por luis.araujo
Rio - O ataque do Fluminense mudou da água para o vinho em menos de dois meses. Ineficiente no segundo semestre de 2016, o setor já é responsável por seis gols em apenas dois jogos na atual temporada e a principal arma no confronto com o Resende, hoje, no calor das 16h30, em Moça Bonita, pela terceira rodada do Campeonato Carioca — se vencer, o Tricolor manterá a liderança isolada do Grupo C da Taça Guanabara.
Orejuela foi impecável nos passes durante a partida Nelson Perez/ Fluminense F.C. / Divulgação

A transformação se deve, principalmente, pela chegada dos equatorianos Orejuela e Sornoza, que conseguiram dar muito mais velocidade e criatividade ao meio-campo tricolor. O começo promissor anima Wellington. Remanescente da temporada passada, o atacante deseja prolongar a boa fase ao máximo.

“Terminamos o ano deixando a desejar. Os atacantes não estavam fazendo gols. Esse ano, estamos sendo felizes. Fizemos seis em dois jogos. Temos que continuar trabalhando. Esperamos que melhore ainda mais”, disse o jogador, de 24 anos, responsável pelo primeiro gol do Fluminense no clássico contra o Vasco, domingo, no Engenhão.

Henrique Dourado é a esperança de gol no ataque tricolor Daniel Castelo Branco / Agência O Dia

O camisa 11 tem tido papel fundamental também fora de campo. Com o castelhano fluente, em razão do período em que passou na Espanha — foi emprestado a cinco clubes do país —, Wellington tem sido o responsável por ajudar a dupla equatoriana a entender melhor o português.

“Já passei por isso, cheguei em lugar que não sabia falar o idioma e sempre precisava de intérprete. É um prazer poder ajudá-los, estou sempre paciente, ao lado, vendo o que o professor vai falar para traduzir. Tento deixá-los o mais tranquilo possível para que possam render e nos ajudar”, afirmou o atacante.