"Sei das dificuldades que passei para chegar até aqui. A emoção veio com a lembrança de tudo o que enfrentei e do que Deus fez na minha vida", disse o camisa 15 à ‘ TV Flu’ depois da vitória de 3 a 0 sobre a Portuguesa, em Los Larios, a apenas cinco quilômetros do Centro de Treinamento em Xerém, onde ele chegou em 2011 com 14 anos.
Após chorar em seu primeiro gol, Léo revive passado de muita luta para vencer
Criado em Xerém, o lateral voltou ao Fluminense com a intenção de se firmar no clube que o revelou - e vem conseguindo
Rio - As lágrimas de Léo na comemoração de seu primeiro gol como profissional do Fluminense retrataram a emoção de um garoto que teve que batalhar muito para ser jogador de futebol e que, só agora, começa a alcançar os objetivos na carreira. Criado em Xerém, o lateral voltou ao Tricolor com a intenção de se firmar no clube que o revelou — e vem conseguindo.
Agora, aos 20, a maturidade chegou e o peso de vestir a camisa de um clube grande como o Fluminense não influencia mais no desempenho. O principal fator que contribuiu para o crescimento de Léo foi o empréstimo ao Londrina na temporada passada. Lá, ele evoluiu e foi considerado um dos melhores laterais-esquerdos da Série B do Brasileiro.
Publicidade
"Ele soube o momento certo de dar dois passos para trás e agora dar um grande passo na carreira. Léo é tímido, não pode gritar com ele, tem que falar com jeitinho. E só de ter feito o discurso no vestiário mostra o nível que esse grupo chegou", exaltou Abel Braga.
O treinador nutre um carinho especial pelo lateral. Assim que a partida terminou, em Xerém, o garoto foi convocado para dar coletiva, e, ao se dirigir para o vestiário, o técnico passou por trás dele, deu um tapinha no ombro de Léo e falou ao pé do ouvido: "Parabéns, meu garoto".
Publicidade
O momento é especial tanto para Léo quanto para a defesa tricolor. Após uma temporada em 2016 de muita irregularidade, o setor parece ter se encontrado — o Fluminense ainda não sofreu gol no Carioca.