Rio - O mundo girou e, cinco anos depois de deixar o Fluminense como grande promessa para defender o poderoso Arsenal (ING), Wellington voltou para casa e se consagrou. Protagonista na final da Taça Guanabara, o atacante, enfim, pôde realizar o sonho de ser decisivo na conquista de um título com a camisa tricolor.
“São sete anos esperando por este momento. Desde que subi para os profissionais sonhava em ser decisivo em um clássico. Um sentimento de alegria que não cabe no peito. Sou grato ao clube por ter confiado em mim no meu retorno. Quero devolver esse carinho com mais atuações como essa”, disse o camisa 11 ao DIA.
Um gol após disparada de 74 metros e um passe preciso para Lucas balançar a rede, Wellington fez no domingo sua melhor partida pelo Fluminense, confirmando o status de joia que o acompanha desde bem cedo nas categorias de base do clube.
Os cinco anos que passou na Europa, mesmo não atuando pelo Arsenal, equipe que o contratou quando tinha apenas 17 anos, lhe renderam muitos ensinamentos e maturidade. A volta às Laranjeiras, no meio do ano passado, foi uma espécie de recomeço e o sucesso que todos esperavam que ele fizesse antes começou a desabrochar.
Wellington continuou como titular depois da troca de técnico no fim de 2016 e seu rendimento aumentou com a chegada de Abel Braga. O atacante credita ao treinador a grande mudança de postura do time com relação à temporada passada.
“O Abel é um excelente técnico. Ele conhece bem o clube e tem os atletas na mão. Os jogadores rapidamente entenderam como ele queria que o time jogasse e o resultado veio dentro de campo com bons jogos e, agora, com o título”, afirmou o camisa 11.
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A primeira conquista com apenas dois meses de trabalho dá ainda mais confiança para o time de Guerreiros almejar voos altos neste ano. Com o empenho e aplicação demonstradas na decisão contra o Flamengo, o Fluminense briga por todos os títulos que disputar em 2017.
“A torcida pode esperar a mesma vontade e dedicação. A gente teve uma semana cheia. Viagem para fora do estado, voo cancelado, ônibus quebrado e nós nunca usamos isso como desculpa”, completou Wellington.
