Rio - Sem jogar no Maracanã desde novembro de 2016, o Fluminense voltará a receber um adversário internacional no estádio após quase oito anos. A última vez foi na final da Copa Sul-Americana de 2009, contra a LDU, do Equador. Nesta quarta-feira, o Tricolor iniciará a busca pelo título inédito da mesma competição contra o Liverpool, do Uruguai, contando com presença da torcida e com a força do Maracanã.
Desde a vitória por 3 a 0 sobre a LDU, que mesmo assim não garantiu o título, o Fluminense disputou apenas mais uma partida no Maracanã em competições internacionais. Mas o adversário foi brasileiro, o Goiás em 2014 (2 a 1 pela Sul-Americana). Apesar de ter jogado a Libertadores em 2011, 2012 e 2013, o Tricolor pegou o período de obras no estádio, que ficou fechado, e mandou seus jogos no Engenhão e em São Januário.
E, no reencontro com um adversário internacional no Maraca, a torcida promete fazer bela festa, com direito a mosaico e o melhor público do clube no ano. O Setor Sul já está esgotado e a procura por ingressos continua grande.
Além da torcida para apoiar, o Fluminense terá o Maracanã, onde nunca perdeu pela Copa Sul-Americana em 12 partidas: foram cinco vitórias e sete empates. Além do desempenho, o Liverpool não vive bom momento no Campeonato Uruguaio, com uma vitória em nove jogos e troca recente de técnico. Mesmo assim, Abel Braga mostrou preocupação com seu grupo recheado de garotos inexperientes em jogos internacionais — alguns nem atuaram no Maracanã — e já avisou que pretende colocar em campo nomes mais cascudos para que não caiam na catimba uruguaia.
"Jogar contra uruguaios você tem que valorizar. Eles se fecham, sabem jogar a competição fora de casa. É difícil", disse o técnico, ressaltando a importância da Sul-Americana. "Dá uma possibilidade legal de conquistar e chegar à Libertadores".
