Rio - Dois jogos de final do Carioca, um pela Copa Sul-Americana, um pela Copa do Brasil e outro pelo Brasileiro. A partir de agora, o Fluminense terá uma sequência de jogos importantes e não será mais possível o técnico Abel Braga poupar todos os titulares, como fez algumas vezes até agora. Ou seja, o empate com o Brasil de Pelotas, pela Primeira Liga, foi a última chance de muitos reservas mostrarem serviço.
Com calendário apertado e maratona de jogos, Abel aproveitou alguns duelos sem grande importância, pela Taça Rio e Primeira Liga, para dar rodagem aos juniores que subiram e, principalmente, avaliar o seu elenco justamente para este momento de jogos importantes. Até mesmo em clássicos essa tática foi utilizada e Abelão aproveitou bem.
Ao todo, em 25 jogos na temporada, o treinador utilizou 32 jogadores do elenco tricolor. Apenas os zagueiros Gum, que fraturou o pé, e Derlan, além do quarto goleiro Matheus, não entraram em campo em 2017. Contra o Brasil de Pelotas, o jovem Matheus Alessandro estreou.
Alguns conseguiram aproveitar as chances e ganharam espaço. É o caso de Wendel, que agradou nos treinos desde o início, destacou-se nos jogos com time reserva e vem sendo titular. Outros, não foram tão bem e perderam espaço, como Osvaldo, que ontem acertou a rescisão de contrato e vai para o Sport.
No último teste, Danielzinho e Maranhão, que poderia deixar o clube, podem ter conseguido mais espaço com Abel, que gostou do desempenho dos dois e deve aproveitá-los mais vezes a partir de agora. Não como titulares, mas opções para entrar no decorrer das partidas.
“Eu posso ter cometido uma certa injustiça com o Danielzinho. Ele jogou muito bem e não foi só por causa do gol. Desde janeiro que ele não joga uma partida inteira. O Maranhão já deveria ter recebido mais chances. É um jogador que tem muitos times querendo, mas depois dessa atuação ele não vai sair mais. Tenho dado chance a outros que não vem conseguindo avançar dentro do que queremos”, analisou o técnico.
