Rio - Quase 50 dias depois, o Fluminense volta a jogar pela Copa Sul-Americana. Com elenco enxuto para disputar o Brasileiro, a competição continental se tornou a maior chance de o Tricolor conquistar um título relevante em 2017, além de conseguir engordar os cofres com premiações. O próximo passo será dado hoje, às 21h45, no Maracanã, contra a Universidad Católica-EQU.
O intervalo entre os jogos de primeira e segunda fases trouxe problemas e novidades para Abel Braga. Se perdeu Sornoza e Renato Chaves, ambos operados, o treinador conta de novo com Gustavo Scarpa no time titular, e teve tempo para recuperar Wellington, que ficou um mês lesionado. O atacante ficará no banco, mas é um reforço.
"Conversei com o Wellington. Eu me precipitei em colocá-lo, teve mais chances de treinar, então, vou levá-lo para o jogo. A gente não pode ficar mudando muito a equipe porque são jogos eliminatórios", explicou Abel.
Ele vai repetir o time que empatou com o São Paulo: "Não tenho dúvida de que daqui a muito pouco tempo vamos ter que mudar ou teremos problemas. A gente é privilegiado de ter uma equipe muito boa na parte física."
Apesar dos muitos desfalques por contusão e de ter um elenco pequeno, Abel não vai poupar ninguém, justamente pela importância da competição. Além da busca pelo título inédito, a premiação é algo que interessa muito a um clube que vive situação financeira delicada.
Ao chegar à segunda fase da Copa Sul-Americana, o Fluminense garantiu 550 mil dólares (cerca de R$ 1,8 milhão) e, se passar às oitavas de final, ganhará mais 375 mil dólares (R$ 1,2 milhão). Dinheiro importante para diminuir o déficit no orçamento.