Rio - Fluminense terá toda a semana para se preparar para o duelo com o Vitória e, principalmente, resolver de uma vez a situação de Robinho. Apresentado em 17 de agosto, o atacante ainda não foi regularizado na CBF e a diretoria tricolor corre contra o tempo para inscrevê-lo no Brasileiro. O prazo vai até sexta-feira e, para isso, será preciso pagar ao Atibaia (SP).
A dificuldade em regularizar a contratação se tornou bem maior do que o esperado. Para pagar a primeira parcela de 1 milhão de euros (o equivalente a R$ 3,7 milhões), o Fluminense contava com o empréstimo que pegaria com um banco, referente a uma parte do valor que tem a receber pela venda de Richarlison. Entretanto, o clube só conseguiu quitar 65% do total combinado com o Atibaia (a segunda parcela será paga em 2018).
Por causa disso, os paulistas não liberaram a documentação para a inscrição de Robinho na CBF. Pela programação, após uma semana de preparação física desde a apresentação, o atacante poderia estrear, o que não aconteceu.
A diretoria tricolor havia prometido pagar até sexta passada, mas ainda não quitou os 35% restantes. O Fluminense espera receber o dinheiro do empréstimo, mas, antes de Robinho, o objetivo é pagar parte dos direitos de imagem dos jogadores ainda atrasados. O que torna a situação do atacante indefinida no momento.
VÁLBER EM XERÉM
O ex-jogador, com passagens no Fluminense na década de 1990 e início dos anos 2000, foi contratado para integrar a comissão técnica das divisões de base, no CT de Xerém. Indicado por Alexandre Torres, com quem fez dupla de zaga no Tricolor, Válber será responsável por fazer um “trabalho técnico específico, de correção, passes, gestos e melhoria de fundamentos” com os jogadores do sub-17 e do sub-20, segundo o clube.