Por jessyca.damaso

Rio - A quatro pontos da Ponte Preta, primeira equipe na zona de rebaixamento, o Fluminense tem uma decisão na segunda-feira. Se vencer, estará livre do rebaixamento, mas, se perder, pode se aproximar perigosamente. Por isso, diretoria, jogadores e Abel Braga tentam um último apelo à torcida que, cansada da campanha decepcionante, parece ter deixado o time de lado nesta reta final de ano.

Abel conversa com os jogadores do fluminenseNelson Perez/ Fluminense F.C. / Divulgação

Mesmo com promoção de ingressos a R$ 20, o Fluminense esteve longe de encher o Maracanã. Nas rodadas mais recentes, o máximo de tricolores foi 20.017 contra o São Paulo (número referente aos três setores da torcida no estádio). Uma exceção em relação a jogos neste período.

Contra Bahia (12.305) e Coritiba (10.829), muitos tricolores ainda deram um voto de confiança e acabaram decepcionados com dois empates. Nem mesmo nos clássicos a história foi diferente. Nos três jogos contra o Flamengo (dois pela Sul-Americana), a presença no setor sul foi muito aquém da importância do duelo, chegando a ter apenas 3.533 pessoas na partida pelo Brasileiro. Nem mesmo no Engenhão, contra o Botafogo, a torcida compareceu: somente 1.160 ingressos foram vendidos no setor oeste, segundo o borderô do jogo.

Apesar disso, todos no clube seguem contando com a torcida. Nova promoção de ingressos a R$ 20 foi feita, com o pedido para que haja apoio ao time. O discurso é de união nos 90 minutos da partida decisiva para acabar de vez com o risco de queda.

"Quando você está nessa situação, tem que ter tranquilidade. É uma zona desconfortável. Esse jogo tem que ser a solução para nós. E não trazer mais problemas", afirmou Henrique Dourado.

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