Pablo Dyego arrisca a cabeçada: atacante entrou no lugar de Jadson e deu trabalho para a defesa paulista - MAILSON SANTANA/FLUMINENSE FC
Pablo Dyego arrisca a cabeçada: atacante entrou no lugar de Jadson e deu trabalho para a defesa paulistaMAILSON SANTANA/FLUMINENSE FC
Por O Dia

Rio - O semblante fechado, os olhos vermelhos e o gestual das mãos durante a entrevista coletiva após o jogo deixavam nítida a irritação de Abel Braga. Mas não era por causa de seus jogadores. O motivo da ira atendia pelo nome de Rodolpho Toski Marques, o árbitro paranaense do jogo. Ao comentar a atuação do homem do apito, Abel foi sucinto, seco e não mediu os adjetivos para qualificá-lo.

"Eu não gosto dele. Ele é horroroso, é prepotente", disparou o treinador tricolor, inconformado com o pênalti claro não marcado, quando Arboleda cortou um cruzamento com a mão no segundo tempo. Cercado por tricolores, Rodolpho Marques deu apenas escanteio e gesticulou como se a bola tivesse batido no peito na jogada, o zagueiro são-paulino estava com o braço esticado e a bola bateu em sua mão.

ELOGIOS AO TIME

O rosto de Abel Braga mostrou-se mais tranquilo apenas quando falou da atuação de seus comandados. Depois de um primeiro tempo sofrível, com o time sem criatividade, o treinador, no intervalo, sacou Frazan para mandar Matheus Alessandro a campo. Trocou o 3-5-2 pelo 4-3-3 e aprovou a postura dos jogadores.

"Estou muito feliz. Mais feliz porque conseguimos o empate, mas merecíamos a vitória. A equipe não sentiu a mudança tática, manteve a ofensividade, jogou o São Paulo lá para trás e conseguimos fazer um bom segundo tempo", afirmou o treinador, que deu crédito principalmente a dois jogadores que mudaram a cara da partida.

"Nas duas últimas semanas, eu ganhei dois jogadores que estavam em baixa, o Matheus (Alessandro) e o Robinho. Sempre a primeira entrada vinha sendo o Pablo (Dyego). Eu via que nos treinamentos os outros estavam passando por cima. Passou, vai jogar. Eu não quero saber quem é. Quem tiver melhor vai jogar e pronto", garantiu.

Para Abel, que ouviu de torcedores pedidos incessantes para a contratação de reforços, o Fluminense ainda vai alçar voos maiores dentro do Brasileiro: "Poderíamos ter vencido o Corinthians, campeão paulista e Brasileiro, na estreia. Foi injusto o resultado. Depois, ganhamos do Cruzeiro com um a menos, com muita dificuldade. Era um time que três dias depois meteu sete na Libertadores."

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