Pedro Abad é presidente do Fluminense - Lucas Merçon/ Fluminense F.C
Pedro Abad é presidente do FluminenseLucas Merçon/ Fluminense F.C
Por O Dia

Rio - O Fluminense poderá sofrer um grave baque nos bastidores. O clube não divulgou a tempo seu balanço financeiro referente a 2017 o prazo era até as 23h59 de segunda-feira passada , limitando-se a publicar em seu site, durante a madrugada de ontem, apenas duas folhas, com informações incompletas, e ainda por cima com uma ressalva em seu cabeçalho: "Números sob avaliação da Auditoria e do Conselho Fiscal". Nem mesmo as assinaturas do presidente Pedro Abad ou do vice-presidente de finanças, Diogo Bueno, constam no documento. O parecer de uma auditoria, uma obrigatoriedade prevista na lei, também não aparece no balanço tricolor.

Assim, o presidente Pedro Abad pode ser afastado do cargo e tornar-se inelegível por cinco anos "para cargos ou funções eletivas ou de livre nomeação em qualquer entidade ou empresa direta ou indiretamente vinculada às competições profissionais da respectiva modalidade desportiva", de acordo com a Lei Pelé.

Outra consequência pode ser a exclusão do Fluminense do Programa de Modernização da Gestão e de Responsabilidade Fiscal do Futebol Brasileiro (Profut), criado pela Lei de Responsabilidade Fiscal do Esporte (LRFE), que garante aos clubes o parcelamento de dívidas com a União e o acesso a recursos federais.

AUMENTO DO ROMBO

Cabe agora ao Ministério Público (MP) ou à Autoridade Pública de Governança do Futebol (Apfut) órgão que controla as obrigatoriedades dos clubes investigar as possíveis irregularidades cometidas pelo Fluminense.

Os números apresentados pelo Fluminense não são animadores: a dívida total do clube passou de R$ 575 milhões para R$ 652 milhões.

 

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