Marcus Vinícius Freire não trabalha mais no Fluminense - Lucas Merçon/Fluminense FC
Marcus Vinícius Freire não trabalha mais no FluminenseLucas Merçon/Fluminense FC
Por O Dia

Rio - O Fluminense anunciou nesta sexta-feira a saída do diretor executivo Marcus Vinícius Freire. Através de um comunicado no site oficial, o clube informou que chegou a um acordo com o agora ex-dirigente, sem especificar os motivos que levaram a este rompimento.

"A enorme experiência do Marcus Vinícius no ambiente esportivo foi decisiva em algumas decisões estratégicas do clube nos últimos meses e na caminhada para tornar a gestão do clube mais profissional. Além disso, Marcus participou ativamente da montagem da equipe de executivos, com destaque para as contratações do Paulo Autuori e Emanuel Rego. Agradeço a ele por ter acreditado no projeto do clube e desejo muito sucesso nos seus próximos desafios", declarou o presidente Pedro Abad.

Ex-superintendente do Comitê Olímpico do Brasil (COB), Marcus Vinícius Freire chegou ao Fluminense no final de julho do ano passado. Em quase 10 meses de trabalho, o dirigente conviveu com as dificuldades financeiras atravessadas pelo clube. Mesmo assim, fez questão de exaltar a passagem.

"Foi uma experiência incrível em um mercado que para mim era instigante pelas possibilidades de mudanças. Gostaria de agradecer ao presidente Pedro Abad o honroso convite para ser o executivo profissional deste tradicional clube. Vou buscar novos caminhos e desafios, mas afirmo que mesmo de longe estarei torcendo para que o clube encontre o seu equilíbrio", afirmou.

TIME - Após o Fluminense avançar à segunda fase da Copa Sul-Americana com a derrota por 2 a 0 para o Nacional Potosí, na Bolívia, o elenco retornou ao Rio de Janeiro nesta sexta-feira e neste sábado iniciará a preparação para o clássico contra o Botafogo, nesta segunda, no estádio do Engenhão, pela quinta rodada do Campeonato Brasileiro.

Ainda na Bolívia, o técnico Abel Braga elogiou a garra exibida pelos seus jogadores e não poupou críticas às condições enfrentadas pelo time na última quinta-feira. A equipe enfrentou problemas para chegar a Potosí e o treinador apontou ser muito difícil jogar sob os efeitos 4.067 metros de altitude.

"Fomos muito bem recebidos pelas pessoas aqui de Potosí, mas, com todo respeito, não tem a mínima possibilidade de se jogar futebol a 4 mil metros de altura. É desumano. Uma equipe ganhou, de forma merecida, e nós nos classificamos. Era o que queríamos. Nós viemos para nos defender porque a gente sabia que seria cruzamento o tempo todo. Até tivemos umas três oportunidades de fazer o gol, mas o domínio foi todo do adversário porque não é possível jogar. Ano passado estivemos em Quito, mas aqui é diferente. Tivemos jogador precisando de oxigênio no hotel, antes do jogo, no aquecimento, no intervalo, não é possível. Pela bravura, merecemos a classificação", afirmou.

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