Marcelo Oliveira - Daniel Castelo Branco
Marcelo OliveiraDaniel Castelo Branco
Por ESTADÃO CONTEÚDO

Rio - Questionado pelas alterações feitas no segundo tempo da partida na qual o Fluminense foi derrotado pelo Grêmio por 1 a 0, neste sábado, no Engenhão, o técnico do Fluminense, Marcelo Oliveira, passou boa parte da entrevista coletiva dada após o duelo explicando a mudança na formação tática para dois zagueiros e a saída do meia Sornoza.

Com a modificação, o time carioca ficou mais aberto no setor defensivo nos minutos finais e levou o gol da derrota por 1 a 0 no último lance do jogo, num belo toque de calcanhar de Everton, do Grêmio.

"Outro dia o Nacional se classificou sobre o San Lorenzo. E a torcida deles ficou gritando o nome dos jogadores após o jogo. É uma cultura diferente. Nossa cultura é essa de qualquer substituição que se faz, mesmo você sendo um profissional experiente, vendo o dia a dia, quando o time não ganha, você é questionado pelo torcedor", exemplificou o treinador.

O técnico também explicou a saída de Sornoza no final da partida, o que obrigou Luciano a fazer a função de camisa 10 a partir de então. "Às vezes a substituição não é só técnica, pode ser tática, física e até disciplinar. Como estava com uma linha de quatro bem firme e dois volantes, apostei na velocidade do Marcos Jr. e do Everaldo, com o Luciano fazendo um pouco de armação, mas chegando à frente".

Na metade do segundo tempo, o treinador abriu mão da formação com três zagueiros, colocando Marcos Júnior no lugar de Gum. "Nós jogamos quatro jogos com três zagueiros. Levamos dois gols, e fizemos seis. Foi um time muito seguro, e um time que chegava à frente. E não era estranho para esses jogadores, porque jogaram desta forma com Abel por cinco meses", justificou. "Méritos do atacante gremista, que fez um belo gol" finalizou.

Com a derrota, na abertura da 27.ª rodada do Brasileirão, o Fluminense segue na metade da tabela, com 34 pontos, perdendo a chance de entrar de vez na briga por uma vaga na zona de classificação para a Copa Libertadores. Na próxima rodada vai tentar a reabilitação diante do Paraná, na segunda-feira no dia 8, de novo no Rio de Janeiro.

Mas a sua preocupação agora é com o jogo das oitavas da Sul-Americana diante do Deportivo Cuenca, do Equador, quinta-feira, às 19h30, no Maracanã. Na ida venceu por 2 a 0 e agora pode perder até por 1 a 0 para avançar de fase.

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