Rio - Com a mão na vaga para as quartas de final da Copa Sul-Americana, o Fluminense entra em campo nesta quinta-feira, às 19h30, com o Maracanã cheio para confirmar a classificação diante do Deportivo Cuenca, do Equador. Depois da vitória por 2 a 0 em Quito, o time pode até perder por um gol de diferença. Entretanto, o Tricolor não sabe o que é derrota no estádio para uma equipe estrangeira em competição internacional desde 1985.
São 18 jogos sem perder para rivais de outro país no Maracanã. A última vez foi pela Libertadores de 1985, quando Romerito & Cia foram superados pelo Argentino Juniors por 1 a 0. Desde então, foram 15 vitórias e apenas três empates.
Nesse período, o Fluminense também disputou jogos internacionais no Engenhão e em São Januário, enquanto o Maracanã estava em obras para a Copa. E teve a única derrota para o Boca Juniors na Libertadores de 2012, no estádio do Botafogo: 2 a 0.
Hoje, contra um adversário mais fraco, o Tricolor colocará à prova mais uma vez o seu excelente retrospecto no Maracanã. Inclusive, não leva gol de um estrangeiro há seis jogos (Defensor e Nacional, em 2018, LDU, Universidad de Quito e Liverpool-URU, em 2017, e LDU, em 2009).
Além do retrospecto favorável, o Fluminense terá como trunfo o apoio da torcida, que pela primeira vez em 2018 vai colocar mais de 30 mil pessoas no estádio.
"Há uma expectativa muito grande de que estádio esteja bem cheio. Para a gente, será muito bom ter a torcida do nosso lado, apoiando. Vamos propor o jogo desde o início. Vamos procurar manter a posse de bola, jogar futebol", avisou Ibañez.
