Projeto de reforma prevê arquibancada de um andar, como em 1919 - Divulgação
Projeto de reforma prevê arquibancada de um andar, como em 1919Divulgação
Por HUGO PERRUSO
Rio - Na semana em que Laranjeiras completa 100 anos o grupo Laranjeiras XXI, formado por sócios do Fluminense,  apresentou o projeto de revitalização do estádio. Entre os detalhes confirmados, a capacidade para 15 mil pessoas e arquibancada em apenas um nível, inspirada na obra inicial, de 1919. Os sete integrantes do grupo esperam ter o apoio do futuro presidente do clube, que será eleito no dia 8 de junho, para transformar o sonho em realidade.
Além de reforçar que a iniciativa não tem caráter político, o grupo fez questão de ressaltar que a revitalização de Laranjeiras não iria interferir na utilização do Maracanã ou na construção de um estádio próprio. A ideia é que o Fluminense use o seu estádio para jogos de menor porte. Seriam entre 8 a 12 jogos por ano, inicialmente. A base e o futebol feminino também jogariam no local.
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Projeto reforma Laranjeiras - Divulgação
Segundo o estudo de viabilidade econômica, o Fluminense conseguiria arrecadar R$ 23,1 milhões por ano. Na previsão, seriam R$ 12 milhões com jogos do profissional, mais R$ 11,1 milhões com patrocinadores, aluguel de convenções e, principalmente, eventos no estádio.  Já os custos operacionais  seriam de R$ 4,6 milhões ao ano (sendo R$ 1,2 milhão de manutenção).
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Projeto reforma Laranjeiras - Divulgação
O Fluminense não precisaria arcar com gasto algum e todo o custo da obra (de até R$ 100 milhões) seria bancado com patrocínios e doações. Segundo os integrantes, a primeira fase do projeto, o mais complicado, já teria 75% dos recursos levantados, mas por causa da indefinição política não houve arrecadação ainda.  Além da adequação às normas de segurança, sem mexer na área social do clube, essa parte também envolve a legislação relacionada a tombamento. 
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Projeto reforma Laranjeiras - Divulgação
Apoiado pela atual diretoria em 2018, o Laranjeiras XXI trabalha desde 2017 no projeto e já teve inclusive conversas com órgãos públicos para melhor adaptar a proposta para que seja aceita. Isso porque o estádio é tombado pela Prefeitura e pelo Estado e precisa de aprovação de Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), Inepac (Instituto Estadual do Patrimônio Cultural) e INRPH (Instituto Rio Patrimônio da Humanidade) para mudanças da estrutura, além de Corpo de Bombeiros e Prefeitura, entre outros.
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Para evitar transtornos no trânsito, o que atrapalharia a aprovação junto à Prefeitura, o projeto não inclui estacionamento para o dia de jogos. Os torcedores teriam que chegar ao estádio de ônibus ou de metrô, que fica a cerca de 10 minutos a pé.
Outra situação que requer cuidado é em relação à associação de moradores de Laranjeiras. Segundo os integrantes do grupo, ela ainda não foi consultada, mas eles acreditam que não haverá muito problema pelo fato de o estádio não aumentar de capacidade.
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Projeto reforma Laranjeiras - Divulgação
A segunda fase, de construção, seria mais rápida e também há a possibilidade de pedir ajuda aos torcedores para levantar fundos. No projeto, não há nenhuma mudança drástica na área do estádio. Entretanto, seria construída novamente a arquibancada na rua Pinheiro Machado (onde teriam 1.500 lugares destinados aos visitantes), que foi derrubada em 1961 para as obras de ampliação da via. Nesta área, seria construído um prédio anexo (em azul nas imagens), onde ficaria um restaurante e também a loja oficial do clube, além de um museu.
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Projeto reforma Laranjeiras - Divulgação
As arquibancadas não teriam cobertura num primeiro momento e seriam pré-moldadas. Também haveria um setor popular, atrás do gol, sem cadeiras. 
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