Débitos do Fluminense no Maracanã com o Flamengo se acumulam - LUCAS MERÇON/ FLUMINENSE
Débitos do Fluminense no Maracanã com o Flamengo se acumulamLUCAS MERÇON/ FLUMINENSE
Por O Dia

Além da classificação às quartas de final da Copa Sul-Americana, o Fluminense ganhou um bônus para a sequência da temporada: a sintonia com a torcida. Ao longo dos últimos anos, a relação entre os dois enfraqueceu com as péssimas campanhas e o clube vinha amargando prejuízos com a falta de torcedores, mas a situação melhorou após a parada para a Copa América. Os três últimos jogos estão entre os melhores públicos do Tricolor em 2019, inclusive com o maior contra o Peñarol — sem considerar os clássicos.

Com 35.071 pessoas contra os uruguaios, o Fluminense enfim conseguiu um bom público. O melhor do ano era de 28.441 contra o Atlético Nacional-COL. Fecham o top-5 tricolor os duelos com Ceará (23.484 presentes), São Paulo (21.741) — ambos pós-Copa América — e Bangu, na estreia de Ganso (20.946).

Desde o recesso no meio do ano, a média de público do Fluminense foi de 26.765 presentes. Bem superior aos 12.707 nas outras 13 partidas no estádio — sem os clássicos. A promoção de um pacote de cinco jogos a R$ 150 contribuiu para a melhora, assim como a troca de direção no meio do ano.

Com a saída de Pedro Abad e a chegada de Mário Bittencourt à presidência, o clima hostil da arquibancada se transformou em apoio. E a nova diretoria ainda incluiu um treino aberto nas Laranjeiras para aproximar torcida e time.

"Também ajudou (a troca de presidente), assim como a forma como a gente joga. Mas essa união temos desde o começo do ano, só que muitas vezes é impossível o torcedor vir ao estádio por causa dos horários dos jogos, que são um absurdo. Agora precisamos das vitórias para selar de vez essa união", disse Igor Julião.

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